Saúde
Síndrome do pânico pode garantir Auxílio-Doença no INSS
Algumas transtornos mentais também dão direito a esse benefício, e a síndrome do pânico é uma delas. Entenda como funciona.
O Auxílio-Doença é um benefício para trabalhadores que contribuem com o INSS. É possível recebê-lo por motivo de doença ou acidente, em caso de impossibilidade temporária do exercício das atividades laborais. Para isso, eles precisam ter contribuído por no mínimo 12 meses, com poucas exceções.
Pessoas com síndrome do pânico podem receber o Auxílio-Doença, desde que estejam incapacitadas de cumprir suas atividades de trabalho por mais de 15 dias seguidos. Assim como é feito com todas as doenças e acidentes, esse tipo de condição precisa de uma perícia médica para que seja comprovada a necessidade.
Além disso, laudos médicos e documentações são exigidas para que o processo seja iniciado. Nesse caso, o órgão busca comprovar a situação física e psicológica do segurado, para avaliar se o benefício é necessário no momento em que está sendo solicitado, caso o contrário, pode ser encontrado outro recurso.
Além da síndrome do pânico, doenças como depressão e transtorno bipolar também podem garantir o Auxílio-Doença, bem como uma aposentadoria por invalidez, em casos mais graves, que impossibilitam o segurado de fazer seu trabalho de forma definitiva.
Entre os sintomas da síndrome do pânico, estão a sensação de incapacidade, baixa autoestima, exaustão emocional, e, principalmente, o medo constante. Esses sintomas podem piorar no ambiente de trabalho e resultar em diversas consequências para o trabalhador.
Esses sintomas podem afetar a jornada de trabalho, mas há muitos outros que podem diminuir a qualidade de vida de quem possui a doença.
Quem vive com a síndrome do pânico ou apresenta esses sintomas deve ser acolhido por um profissional de saúde mental, como psicólogos ou terapeutas, para que seja acompanhado e não evolua para quadros mais graves, em que medicações ou até mesmo internações sejam necessárias.
Nestes casos mais graves, quem possui a doença pode sentir dores no peito, taquicardia, náuseas e medo constante e até mesmo irracional.
Pessoas diagnosticadas com a doença e ainda em tratamento para diminuição dos sintomas mais graves podem ficar afastadas do trabalho, desde que a perícia médica do INSS confirme a condição e aprove o auxílio.
Nestes casos, o trabalhador recebe uma porcentagem da sua média salarial e fica afastado pelos dias ou meses necessários, atestados pelo médico. Como já informamos, quando esse tempo não é suficiente, o trabalhador pode acabar se aposentando por invalidez.
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