Conecte-se conosco

Saúde

Estudo mostra medicamento capaz de tratar a depressão em apenas duas horas

Foi descoberto um potencial antidepressivo que pode agir em apenas duas horas no corpo humano e se tornar o método mais eficaz do mercado.

Publicado

em

Na contemporaneidade, há muitos casos de depressão e ansiedade espalhados pelo mundo. A depressão, inclusive, já foi nomeada como a doença do século e é ocasionada pela ausência da serotonina, quando o corpo deixa de produzir ou produz em baixa demanda essa substância química.

Com a ausência do hormônio da felicidade, a pessoa com o quadro depressivo tem diversas áreas da vida afetadas, como o sono, a disposição, o apetite e o humor. A ausência da alegria também é um sintoma comum.

Geralmente, um antidepressivo demora cerca de 1 mês para que o corpo comece a entender o tratamento que está sendo realizado, e somente após esse tempo o paciente começa a apresentar uma melhora.

A medicação trabalha fazendo o bloqueio de uma determinada proteína e faz com que outros neurotransmissores possam interagir com os neurônios de forma prolongada. O efeito pode aparecer rapidamente, mas os impactos no cérebro podem surgir somente após 1 mês tomando a medicação.

Estudo sobre o caso

Foi descoberto que o excesso de serotonina também pode piorar os sintomas depressivos. A serotonina na medicação ativa os neurônios em parte do cérebro e, em contrapartida, acaba ofuscando a produção dos neurônios no núcleo dorsal da rafe.

O estudo mostra, por meio da pesquisa, que é possível encontrar uma forma de ativar a transportação da serotonina sem que parte dela seja prejudicada. As antigas pesquisas sobre o assunto demonstraram que o transporte da serotonina no cérebro está diretamente ligado ao óxido núcleo.

Dessa forma, para testar a separação do transporte de serotonina e o óxido nítrico, os pesquisadores fizeram o experimento no dorsal de rafe dos roedores e injetaram os hormônios de forma separada.

Dentro de duas horas, o transportador da serotonina conseguiu aumentar, fazendo com que a serotonina no núcleo diminuísse, e atingiu outras partes importantes do cérebro. Praticamente, esse foi o efeito mais eficaz e rápido que os pesquisadores descobriram.

Para que a pesquisa seja completamente eficaz e aplicável, ainda passará por uma fase de testes, a fim de explorar esse conhecimento. Até o momento, o intuito está voltado para desenvolver uma medicação que possa agir dessa mesma forma.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS