Economia
Presidente brasileiro do BID anuncia apoio à busca de nova ‘âncora fiscal’
Ilan Goldfajn também disponibilizou instituição para o combate à desigualdade de renda, de gênero e ambiental
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está disposto a contribuir com o ‘debate’ que visa eleger uma nova âncora fiscal para o Brasil. A afirmação foi feita pelo recém-empossado o brasileiro Ilan Goldfajn, na presidência do organismo internacional, cujo apoio se basearia na ‘experiência’ da América Latina e Caribe’.
“O BID tem uma expertise em várias áreas do que tem sido feito na região, que coisas deram certo, que coisas deram errado. E, obviamente, se coloca à disposição de todos os países para apresentar a experiência regional”, afirmou Ilan, em entrevista ao sistema Estadão/Broadcast, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
De acordo com Goldfajn, o BID pretende apoiar, no âmbito da agenda social do governo, o combate à desigualdade de renda, de gênero e ambiental, amparando o Brasil, sobretudo, no que toca à proteção à Amazônia.
A posição do novo dirigente do organismo não deixa de surpreender, haja vista o empenho, recente, de uma ala do Partido dos Trabalhadores, no sentido de derrubar sua candidatura ao BID. Primeiro brasileiro eleito para comandar o BID, Ilan garante que sua interlocução com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o governo Lula, é “muito boa”
Ao estabelecer como prazo para o ‘início do debate sobre a nova regra fiscal’ para fevereiro próximo, Haddad manifestou a intenção de ouvir, além do BID, também o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o tema.
Ao revelar ter realizado diversas reuniões com líderes, não só do Brasil, mas também do México e da América Central, Goldfain destaca que a América Latina é uma região onde “você consegue reunir todo mundo e escutar da região quais são as necessidades, as agendas e definir as prioridades em conjunto”.
O dirigente comenta, ainda, que, “de um lado, as questões sociais, onde trabalhar com a questão da pobreza, como podemos proteger as partes mais vulneráveis e ajudar na questão da desigualdade, não só de renda, mas de gênero. Do outro, há uma percepção global, não só dos países da região, sobre a questão ambiental e o aquecimento global, no sentido “de agir enquanto dá tempo, as metas de descarbonização, que são globais. Eu acho que a região faz parte disso e eu vejo cada vez mais as sociedades demandando um olhar para essas questões. Então, a gente tem de trabalhar nisso”, concluiu.

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