Quase dois meses de demissão em massa em todo país preocupa a todos

No dia 15 de janeiro de 2023, já haviam mais de cem mil trabalhadores demitidos no país. Antes disso, em dezembro do ano anterior, a demissão em massa já era um fator preocupante pro mercado do país.

Os maiores prejudicados são os trabalhadores que fornecem serviços às áreas focadas em tecnologia. Empresas de todos os portes demitiram muitos funcionários, a 99, Amazon e Facebook são exemplos disso.

As empresas diferenciadas em seu padrão de negócios, que costumam levar inovação, são as que mais demitiram seus colaboradores no último ano. Como podemos notar no início do texto, as demissões em massa não ficaram no ano passado.

Uma das maiores empresas de viagens do país, a CVC Corp, informou que 5% de seus trabalhadores serão demitidos. O frigorífico Big Boi demitiu 800 empregados. Após o escândalo da inconsistência financeira bilionária da Americanas, há uma grande possibilidade de que uma parte dos funcionários da varejista sejam demitidos.

No entanto, a própria Americanas comunicou oficialmente que as lojas pertencentes a ela — tais como a Submarino, Shoptime, Natural da Terra e Puket — não terão suas atividades administrativas e operacionais encerradas. Sobre a possibilidade de demissão em massa, ainda não houve um comunicado oficial.

A dívida da Americanas, até então avaliada em R$ 40 bilhões, sem dúvida, causou e continuará causando impacto no mercado brasileiro. A bolsa de valores sofre com o prejuízo da empresa que não contabilizou suas dívidas da maneira que deveria.

Ações de empresas parceiras como a Ambev e algumas instituições financeiras como o NuBank, o Bradesco e o BTG passam pela crise financeira por causa da brecha de bilhões da Americanas.

O setor de energia também passa pela crise da demissão em massa. A Eletrobras estima que 2.500 de seus eletricistas ficarão desempregados até junho deste ano. Já a companhia Eletronorte obrigou 600 funcionários a se demitirem de maneira voluntária através do Programa de Desligamento Voluntário, o PDV.

A Riachuelo fechou sua fábrica no estado do Ceará e demitiu uma décima parte de seus funcionários. A loja, a partir de agora, vai passar a produzir no Rio Grande do Norte.

Especialistas dos setores de economia e política examinam de maneira peculiar esse registro de demissão em massa no país que tem acontecido desde dezembro. Sem dúvidas, essa preocupação não é só dos especialistas, mas também dos milhares de trabalhadores que a qualquer momento podem ser atingidos pela demissão em massa.