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Bradesco volta a demitir funcionários

Dindicato informou que cerca de 70 funcionários do banco foram desligados desde o começo da semana.

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O Bradesco voltou a demitir funcionários em medida que deu fim a uma promessa de não cortar empregos durante a pandemia do coronavírus, informou nesta quinta-feira o sindicato que representa os trabalhadores do banco em São Paulo.

Cerca de 70 funcionários do Bradesco foram demitidos desde o começo da semana, disse o sindicato, grande parte do setor de recursos humanos. O banco não explicou se os cortes fazem parte de um programa de redução de custos.

Ainda de acordo com a associação, o banco enviou a todos os funcionários um comunicado informando que quem for dispensado até 30 de novembro terá seus planos odontológico e de saúde mantidos ativos por seis meses sem custo extra.

No início de julho, o banco informou que planejava reduzir os custos operacionais de forma nominal em 2020 e 2021 para enfrentar a crise causada pela pandemia. O Bradesco encerrou junho com 96.787 funcionários.

O banco avaliava usar medidas como sair de prédios alugados e reduzir a segurança das agências e despesas com transporte de dinheiro, disse seu presidente-executivo, Octavio de Lazari.

Itaú Unibanco e Santander Brasil também estão na esteira desse movimento e voltaram a demitir funcionários nos últimos dias.

Segundo o sindicato, quase 1.800 funcionários de 12 bancos foram dispensados de seus postos desde o início da pandemia.

Em julho, taxa de desemprego no Brasil atingiu seu maior nível em pelo menos oito anos, chegando a 13,8%.

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