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Parece ficção, mas é a vida real: cientistas conseguem ‘reviver’ vírus de 48 mil anos

Parece enredo de ficção, mas isso é uma realidade: cientistas trazerem de volta a vida um vírus de mais de 40 mil anos.

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A ciência é uma coisa incrível e às vezes nos faz se sentir como se estivéssemos dentro de um conto de ficção. Esse é o caso de cientistas que descobriram ser possível reviver um vírus “zumbi” que possui mais de 48 mil anos!

Os pesquisadores trabalharam com um vírus encontrados no permafrost, uma camada de solo congelado localizada em regiões frias e árticas, que foi isolado e “revivido”. Um deles, uma cepa gigante do tipo Pithovirus, possui mais de 27 mil anos e foi encontrada em uma amostra de lã de mamute.

Essa amostra pode ser considerada recente quando comparada a outras que também participaram da experiência e tinham mais de 48 mil anos.

Detalhes da pesquisa

O grupo de cientistas, liderado pelo francês Jean-Michel Claverie, encontrou em sua maioria vírus da família pandoraviridae. Eles nada mais são que uma família de organismos com fita dupla de DNA que comumente infetam amebas. São pequenos e simples, constituídos de uma única célula.

A pesquisa foi publicada revista Viruses em forma de um artigo intitulado “An Update on Eukaryotic Viruses Revived from Ancient Permafrost”. No texto, Claverie comenta que o estudo é capaz de confirmar que mesmo após milhares de anos no permafrost esses seres com DNA continuam infecciosos.

A investigação começou porque o aumento das temperaturas no Ártico está fazendo com que a camada congelada abaixo da superfície da Terra comece a descongelar. Os cientistas querem saber quais seriam os danos causados aos seres humanos caso os vírus e bactérias que estão ali sejam descongelados.

“Felizmente, podemos esperar razoavelmente que uma epidemia causada por uma bactéria patogênica pré-histórica revivida possa ser rapidamente controlada pelos antibióticos modernos à nossa disposição”, comenta Claverie. Contudo, ele ressalta que existem bactérias que portam o gene de resistência a antibióticos.

Perigos

Segundo o estudo, a situação poderia ser pior “no caso de doenças vegetais, animais ou humanas causadas pelo renascimento de um antigo vírus desconhecido”, para o qual não temos vacina ou tratamento imediato. Dessa forma, para manter a experiência segura, o grupo de cientistas foca em reviver os vírus que infectam apenas amebas unicelulares.

Os pesquisadores também trazem um alerta de que não há necessidade de embarcar em um projeto mais arriscado, pois com as suas descobertas é possível compreender a possibilidade dos riscos se estenderem a outros vírus de DNA.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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