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Alerta máximo! Top 5 golpes do WhatsApp que você deve evitar

Brasileiros são vítimas recorrentes da ação criminosa de golpistas, que buscam usuários comuns e se utilizam das mais diversas táticas para praticar seus crimes.

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Com certa frequência, surgem alertas sobre possíveis golpes praticados contra usuários de WhatsApp. No Brasil, por exemplo, é algo bem recorrente, visto que o país é o quinto do mundo mais afetado por crimes cibernéticos.

Além disso, o WhatsApp é bastante utilizado pelos brasileiros, presente em mais de 90% dos celulares ativos em solo nacional. Ou seja: motivo para ficar alerta é o que não falta.

Os golpes, geralmente, têm como alvo os usuários comuns, sempre com o objetivo de roubar dados pessoais, principalmente bancários, fazendo com eles tenham prejuízos financeiros.

Link falso

Os golpistas se utilizam de táticas variadas, mas, geralmente, espalham links falsos e se aproveitam das mais absurdas estratégias para atrair o clique e a atenção dos usuários. Basta um toque para colocar tudo a perder.

Um relatório recente do ThreatX, aplicação de Threat Intelligence e Brand Monitoring da Clearsale, apontou os cinco golpes mais comuns no Brasil. Se você utiliza muito o WhatsApp, fique atento às informações abaixo:

1 – Golpe do emprego de meio período

Essa tática é bastante comum. Geralmente enviado por SMS ou WhatsApp, o golpe consiste em convidar a vítima para um suposto emprego de meio período, prometendo ganhos diários acima do que é praticado no mercado de trabalho.

Os valores citados oscilam, normalmente, entre R$ 300 e R$ 1,5 mil. Com tanta gente procurando emprego no país, essa estratégia acaba atraindo muitos interessados.

O objetivo, no entanto, não é te garantir um emprego, pelo contrário. Os golpistas querem roubar o seu dinheiro. Em alguns casos, as pessoas chegam a pagar, por exemplo, por um suposto curso preparatório que nunca é realizado.

Em outras situações, a vítima é levada a comprar produtos e fazer avaliações, com a promessa de ter o dinheiro estornado. Tanto o produto quanto o estorno e os lucros não são enviados, ou seja, é prejuízo do início ao fim.

2 – Golpe do FGTS

Nesse golpe, os hackers espalham links falsos como se fossem do FGTS e prometem saques em dinheiro para as vítimas. Muitas  pessoas acabam inserindo dados pessoais ou informando números bancários na esperança de obterem a quantia.

Em posse dessas informações, no entanto, os criminosos conseguem acessar a conta da Caixa onde está o dinheiro e fazem a retirada de todo o valor, sem passar nenhum centavo para a vítima.

3 – Golpe do PIX

Bastante comum nos dias de hoje, nesse tipo de golpe os golpistas se passam por pessoas que estariam precisando de dinheiro emprestado via PIX.

A tática é aplicada, na maioria das vezes, a partir da clonagem de contas de usuários do WhatsApp ou da criação de contas falsas com a foto e o nome das vítimas.

Os golpistas estabelecem diálogos pela plataforma com pessoas próximas (amigos e familiares) de quem teve o perfil clonado e começam a pedir dinheiro. Muitas pessoas, infelizmente, acabam caindo na lábia dos criminosos.

4 – Golpe do benefício social

Da mesma forma que o golpe do FGTS, os golpistas criam páginas falsas de benefícios como o Bolsa Família ou Auxílio Brasil, com a intenção de roubar dados bancários das vítimas.

5 – Golpe da promoção ou sorteio

Bastante comum, nesse golpe os hackers criam sites falsos de supostas promoções e sorteios de marcas famosas. O objetivo, no entanto, é apenas roubar os dados pessoais das vítimas.

É possível se proteger?

Para não cair nesses e em outros golpes, a dica é simples: evite clicar em links desconhecidos e não forneça dados pessoais, mesmo que tenha recebido a mensagem de uma pessoa de confiança.

A regra é clara: “dinheiro não cai do céu”. Sempre que alguém surgir com alguma promessa mirabolante, suspeite.

Na dúvida, prefira acessar os canais oficiais, seja do FGTS ou de qualquer outro auxílio do governo, e não clique em links recebidos pelo WhatsApp.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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