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Balança exibe superávit comercial de US$ 3,178 bilhões na segunda semana de junho
Saldo positivo decorre da diferença entre exportações de US$ 6,762 bilhões, para importações de US$ 3,583 bilhões
A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 3,178 bilhões na segunda semana de junho (entre os dias 5 e 11), em decorrência de exportações no montante de US$ 6,762 bilhões, contra importações de US$ 3,583 bilhões. Como resultado, o saldo positivo acumulado do mês é de US$ 4,913 bilhões e de US$ 39,835 bilhões no ano. Esses dados foram fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
Tal desempenho é bem superior ao registrado na primeira semana do mês, quando o superávit comercial atingiu US$ 1,735 bilhão – resultante de exportações que somaram US$ 3,514 bilhões, ante importações de US$ 1,779 bilhão.
Pelo critério de média diária, as exportações da segunda semana de junho registraram aumento de 9,9%, em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para o crescimento de 25,4% (US$ 93,49 bilhões) da agropecuária; aumento de 4,4% da indústria extrativa (US$ 15,5 bilhões), além de expansão de 5,2% da indústria de transformação (US$ 43,57 milhões).
Pelo lado das importações, houve queda de 21,3%, pelo comparativo anual da média diária, mediante recuo de US$ 14,6 milhões (-54,6%) em agropecuária; redução de US$ 54,3 milhões (-48,8%) em indústria extrativa e queda de US$ 166,03 milhões (-16,8%) em produtos da indústria de transformação.
Maior da série – Já no mês de maio, as exportações brasileiras totalizaram US$ 33,07 bilhões (alta de 11,6%), o que corresponde ao maior valor mensal da série histórica, ao passo que as importações somaram US$ 21,69 bilhões (queda de 12,1%), redundando em um superávit comercial mensal de US$ 11,38 bilhões, ou 129,5% superior ao exibido em maio do ano passado.
Na ocasião, levando em conta os cinco primeiros meses do ano, ante o mesmo período de 2022, exportações cresceram 3,9% (US$ 136,39 bilhões), ao passo que as importações recuaram 4,6% (US$ 101,11 bilhões), o que resultou em um superávit de US$ 35,28 bilhões – 39,1% maior do que o mesmo período do ano passado.
Ainda no mês passado, o destaque coube ao crescimento da agropecuária, cujas exportações tiveram expansão de 15,7% (US$ 9,2 bilhões), por sua vez, ‘puxadas’ pelas vendas externas da soja (+23%); animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos (+245,4%); e arroz com casca, paddy ou em bruto (+287.085,5%). Na indústria extrativa (US$ 7,0 bilhões) a alta foi de 12,8% e na indústria de transformação, o aumento foi de 8,5% (US$ 16,6 bilhões).
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