Ações, Units e ETF's
Perspectiva de novas altas de juros nos EUA ‘derruba’ cotações do petróleo
Sinalização do Fed, de que pode aumentar aperto monetário, provoca queda da commodity
A elevada volatilidade que dominou o mercado – após a decisão do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, de manter ‘imexível’ o atual patamar de juros ianques (entre de 5% e 5,25%), deixando aberta a possibilidade de novo aperto monetário, em julho próximo – acabou ‘derrubando’ o mercado de petróleo, cujos contratos futuros exibiram queda, na sessão desta quarta-feira (14).
Como reflexo, a commodity tipo WTI (referência estadunidense) para julho concluiu as negociações com recuo de 1,66% – menos US$ 1,15 – a R$ 68,27 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o tipo Brent (referência global) para agosto caiu 1,47% – menos US$ 1,09 – a US$ 73,20 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Reforçando o alto grau de incerteza atual quanto ao aumento da demanda internacional do insumo energético, o anúncio da autoridade monetária dos EUA foi acompanhado pela previsão de nove dirigentes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), de que os juros ianques poderão alçar uma faixa ainda mais elástica, de 5,50% até 5,75%, no final do ano.
Para complicar, ainda mais, as perspectivas de valorização da commodity, a Agência Internacional de Energia (AIE) soltou relatório mensal/semestral que projeta ‘desaceleração’ da demanda mundial por petróleo nos próximos cinco anos, a qual deverá atingir seu ‘pico’ somente antes do fim da década atual, por conta “do maior uso de veículos elétricos e migração para a energia limpa”.
Em que pese o efeito positivo da notícia de que a inflação dos EUA, medida pelo índice de preços ao produtor local (PPI) veio ‘mais fraca’ este mês, os preços da commodity voltaram a ser pressionados, após a divulgação do relatório do Departamento de Energia (DoE), de que os estoques de petróleo, gasolina e destilados na ‘terra do Tio Sam’ estariam ‘robustos’.
Para completar o cenário adverso, circulou a informação de que os governos do Iraque e da Turquia planejam retomar as exportações do produto no oleoduto de Ceyhan, já a partir deste final de semana ou, no máximo, no início da próxima, o que deve redundar no aumento expressivo da oferta mundial da commodity.

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