Descoberta científica muda tudo: Lavar o arroz antes de cozinhar é necessário?

Muitas pessoas têm o costume de lavar o arroz antes de cozinhar, acreditando que isso é uma medida de higiene ou de qualidade. Mas será que essa prática é realmente necessária ou benéfica?

Você tem dúvidas sobre o assunto? Então continue a leitura. A seguir, explicaremos o que a ciência diz sobre lavar ou não lavar o arroz antes de cozinhar.

Devo ou não lavar o arroz?

Muita gente acredita que, ao lavar o arroz, fica mais fácil atingir a textura ideal após seu cozimento. A verdade é que a lavagem do alimento resultará na expulsão da maioria do amido livre contido nos grãos, ou seja, aquela água espessa que gradualmente vai ficando límpida.

No entanto, como mostram os resultados de diversos estudos recentes sobre o assunto, lavar o arroz não faz diferença quando a questão é higiene e eliminação de bactérias, por exemplo.

A alta temperatura de cozimento do alimento é que é a responsável por eliminar boa parte das bactérias, enquanto a lavagem não faz diferença nenhuma.

Motivos para lavar o alimento

Mas você ainda pode ter uma boa razão para continuar passando água corrente no alimento. Estamos falando sobre os microplásticos presentes na maioria dos alimentos, incluindo o arroz.

As partículas de plástico, praticamente invisíveis aos consumidores, podem ser parcialmente eliminadas durante o processo de lavagem.

De acordo com pesquisas realizadas recentemente, a diminuição dessas minúsculas partículas indesejadas pode chegar a 20% após mergulhar o alimento em água limpa e corrente.

Quer mais uma razão para continuar lavando o arroz antes do cozimento? Tal hábito pode eliminar até 90% do arsênio contido nos grãos. Quando consumido com frequência e por longos períodos, esse metal pesado, mesmo que em quantidades pequenas, pode ser prejudicial à saúde.

Mas tenha em mente: lavando o arroz, podemos perder alguns nutrientes que estão na camada mais externa do grão, como minerais (potássio, magnésio, ferro e fósforo) e vitaminas do complexo B (B1, B2, B3 e B6). Esses nutrientes são hidrossolúveis, ou seja, se dissolvem na água.