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Ações, Units e ETF's

Momento dos grãos, e ‘puxadinhos’ particulares, alimentam as ações do agro, com duas exceções

Mesmo em dia morno no mercado, companhias ligadas à commodities de grãos reproduzem novas altas

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Com algumas interferências de particularidades próprias, e às exceções da 3Tentos em queda e da AgroGalaxy sem negociação na tela da B3, todas as companhias direta e indiretamente ligadas aos grãos avançam nesta terça (4).

Até em dia de pregão morno, pela ausência dos gringos americanos em dia de feriado nacional, as altas das ações são sintomáticas: mesmo sob baixa liquidez, refletem rali seguidos desde que as commodities ficaram mais valorizadas no mercado internacional, acentuadamente a partir do começo da semana passada.

As SLCE3 (SLC Agrícola), SAFRA3 (Boa Safra), AGRO3 (Brasil Agro) e KEPL3 (Kepler Weber) absorvem compras de posições envolvidas no pacote de melhora dos preços desde que ficou mais clara a queda de produtividade pelo clima nos Estados Unidos. A soja ainda obteve mais ganhos com dados de área menor reportados pelo USDA.

A primeira e a terceira incorporam valorização das suas terras, mesmo que para a SLC seja ativo não recorrente – operações não diretas, como são a venda de grãos e algodão. A empresa gaúcha também fechou compras mais baratas de insumos, conforme divulgado hoje.

Para a Brasil Agro, sim, as terras são o primeiro negócio da companhia, que as compra, desenvolve e revende.

A Boa Safra reflete a valorização das cotações, de certa forma como com a Kepler Weber, porque a melhora do poder de receita dos produtores traz por consequência crescimento do poder de compra, respectivamente em sementes e em equipamentos para armazéns.

As três sobem de 1,24% a 2%. A joia do setor, a SLC, está em R$ 39,17, às 16h40.

A Kepler também captura o aumento do valor de recursos para investimentos embutidos no fresquinho Plano Safra. A sua ação está em torno de mais 0,60%.

A nota destoante da 3Tentos é porque sente o setor de biodiesel, às voltas sem aumento da mistura, que é o principal negócio da companhia. E se persistindo a atual alta da soja, principal produto processado, rouba margem da companhia.

A perda nesta passagem vai a 2,75%, a R$ 12,74.

Já a revenda de insumos AgroGalaxy reflete informações de demissões que a ajudaram a economizar R$ 20 milhões, porém sob expectativa do mercado de que o segundo trimestre não reverta os prejuízos do primeiro.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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