Saúde
A explicação para sua fome constante
Você já se sentiu com fome mesmo após devorar uma refeição completa? Isso pode acontecer com muitas pessoas, especialmente com aquelas que sofrem de obesidade. Mas qual é a razão por trás dessa fome aparentemente insaciável?
Um estudo recente, publicado em junho na revista Nature Metabolism e elaborado pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, tentou responder a essa questão e trazer mais luz sobre o assunto.
Para isso, os pesquisadores realizaram um experimento com 58 voluntários, sendo 28 deles considerados magros e 30 em estágio de obesidade. Eles infundiram glicose ou gordura diretamente no estômago dos participantes e mediram a atividade cerebral deles por meio de ressonância magnética funcional (fMRI).
O objetivo era observar como o cérebro detecta os nutrientes no estômago e como isso pode afetar o que conhecemos como sensação de saciedade.
Os resultados apontaram que as pessoas consideradas magras tiveram uma diminuição da atividade cerebral em várias regiões do cérebro após receberem glicose ou gordura, indicando que elas se sentiam satisfeitas. Já as pessoas com obesidade não apresentaram essa redução da atividade cerebral, sugerindo que elas continuavam com fome.
Uma das regiões do cérebro que foi afetada pelos nutrientes foi o corpo estriado, que está envolvido na regulação do comportamento alimentar e na mediação dos estímulos de recompensa e motivação do consumo de alimentos.
A glicose e a gordura aplicadas causaram uma diminuição da atividade no corpo estriado das pessoas magras. Já nas pessoas com obesidade, apenas a glicose alterou as atividades cerebrais de uma das partes do corpo estriado. A gordura, por sua vez, não alterou a atividade cerebral nessa região.
Além disso, a glicose induziu a liberação de dopamina, um neurotransmissor relacionado ao prazer, no corpo estriado de todos os participantes do estudo, mas a gordura só teve tal efeito nos voluntários considerados magros.
Os pesquisadores também acompanharam os voluntários com obesidade que passaram por um programa de emagrecimento de 12 semanas. Eles reavaliaram aqueles que perderam pelo menos 10% do peso total, descobrindo que nada mudou em relação à reação do cérebro com a infusão de nutrientes.
Assim, é possível compreender por que existem pessoas que recuperam o peso com facilidade, mesmo após alguns anos fazendo dieta.

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