IBOV esquece a breve e pequena recuperação da 6ª e vai fechando em baixa, por Focus+China

A bolsa de valores vai encerrando o pregão desta segunda (21) sem resistir ao Boletim Focus e à China. Deixa no retrovisor a breve e baixa recuperação da sexta -após 13 quedas seguidas -, realizada mais por ajuste sobre barganhas.

O Ibovespa (IBOV) está caindo 0,80%, a 114,4 mil pontos, ao redor das 16h35, contrariando a alta de Wall Street. O dólar namora os R$ 5, a R$ 4,94, em mais 0,24%.

No primeiro caso, os economistas ouvidos pelo Banco Central semanalmente, passaram a acreditar que o IPCA vai subir este ano e o dólar também.

A inflação, para o Focus, irá a 4,90%, contra expectativa da semana passada em 4,84%. Menos mal que para o PIB foi mantida a taxa de crescimento de 2,23% em 2023.

A alta dos combustíveis que vai chegar ao povo, com os reajustes da Petrobras da semana passada, está no centro.

Com esse enrijecimento da inflação, acima do centro da meta (3,25%), mesmo com os entrevistados ainda apostando em Selic de 11,75% até final de dezembro, e a exposição ao risco chinês, o câmbio deverá fechar em R$ 4,95, 0,02 acima do último Boletim.

A China abriu a semana reduzindo os juros, mas em nível muito aquém do que os atores da economia global queriam para estimular mais a economia, mais fragilidade com novos temores vindos do setor imobiliário e queda das exportações.

Foram cortados 10 pontos percentuais, indo a 3,45% ao ano, e apenas dos empréstimos de um ano. Os demais não mudaram.