Soja: prêmio e câmbio devem ser monitorados em momento de pressão em Chicago

O que o produtor começará a prestar mais atenção é com os prêmios portos e com o câmbio, no momento em que a pressão sobre Chicago poderá se intensificar.

Colheita começando nos Estados Unidos, sob cálculos já de quebra para 112 milhões de toneladas, e plantio largando no Brasil em recorde de área (mais de 45 milhões de hectares) e expectativa também de produção (163 milhões/t) deixam o mercado com efeito “serrote”, como diz Vlamir Brandalizze.

Cotações andam um pouco, como ontem, e recuam um pouco, como nesta sexta (15), franqueando os US$ 13,50 e com forte resistência para os US$ 14.

Por enquanto os prêmios em Paranaguá estão calmos, entre 50 pontos (setembro), 55 (outubro), 50 (novembro), enquanto fevereiro está negativo em 77, mas podem ceder se confirmar bom andamento do Brasil, principalmente.

O dólar fraquejou, depois de encostar nos R$ 5, e tirou força dos preços internos, lembra o analista, e cai novamente hoje, embora pouco, 0,09%, a R$ 4,87.

A demanda externa pode fazer a diferença.

Lembra-se também a Argentina está muito otimista em mais que dobrar a safra nova para cerca de 48 milhões de toneladas, depois da forte quebra da passada, e se se confirmar a partir do início da semeadura, logo mais, também ira se refletir em pressão adicional.

Cotação às 10h20 (Brasília):

Novembro – -0,40%, US$ 13,55

Janeiro – -0,40%, US$ 13,70

Março – -0,38%, US$ 13,79