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Política

Ainda dá tempo? descubra o status do cadastro do auxílio brasil jovem

Programa do governo anterior visava incentivar estudos e prática de esportes, mas a volta do Bolsa Família gerou dúvidas sobre a continuidade dele.

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Para quem não se recorda, além do Auxílio Brasil normal, que hoje voltou a ser o Bolsa Família, foi criado também o Auxílio Brasil Jovem. Ele era um programa voltado para crianças e adolescentes cadastrados como dependentes no Cadastro Único (CadÚnico).

O grande objetivo da medida era incentivar o bom desempenho escolar e esportivo dos jovens, por meio de um bônus em dinheiro como forma de recompensa. O valor poderia chegar a até R$ 1 mil por ano, a depender da modalidade do auxílio.

Com a mudança do governo e a reestruturação do programa, o Auxílio Brasil deixou de existir em março deste ano, com a volta do Bolsa Família. Regras e valores adicionais foram reformulados, mas ainda restou a dúvida sobre o destino do Auxílio Brasil Jovem. O que restou dele, enfim? Ele segue valendo?

É sobre isso que vamos falar nas linhas abaixo. Acompanhe!

Acabou ou não acabou?

O Auxílio Brasil Jovem deixou de existir. Ele foi substituído pelo atual governo e agora integra o Bolso Família, sob novos parâmetros. Por exemplo: desde junho deste ano, o programa passou a incluir um adicional de R$ 50 para famílias com crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos.

O governo Lula acrescentou, ainda, um adicional de R$ 50 para famílias gestantes e outro de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. Com isso, aquele montante de dinheiro que era pago com o Auxílio Brasil Jovem passou a ser dividido dessa forma.

Entre as modalidades contempladas pelo programa anterior, tinham:

  • Auxílio Esporte Escolar
  • Bolsa de Iniciação Científica Jr.
  • Auxílio Criança Cidadã
  • Auxílio Inclusão Produtiva Rural
  • Auxílio Inclusão Produtiva Urbana

Beneficiários do Bolsa Família

Com o restabelecimento do Bolsa Família, as pessoas precisam corresponder a alguns requisitos de saúde e educação para ter direto ao benefício. Isso inclui, por exemplo, os seguintes tópicos:

  • garantir a frequência escolar adequada de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos;
  • garantir o acompanhamento pré-natal para gestantes;
  • garantir o acompanhamento nutricional para crianças de até 6 anos;
  • e manter em dia a caderneta de vacinação.

O benefício começou a ser pago pelo atual governo em março. Uma das novidades foi a ampliação do limite de renda para inclusão. Agora, famílias com renda de até R$ 218 por pessoa podem ter acesso ao programa.

Para se cadastrar, é preciso estar com os dados em dia no Cadastro Único (CadÚnico). Basta ir até um posto de atendimento da assistência social dos municípios.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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