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Guerra em Israel ‘detona’ bolsas asiáticas, mas europeias ficam ‘sem direção’
Cresce tensão dos mercados, à medida que Israel prepara invasão à Faixa de Gaza
O temor crescente de uma escalada militar no conflito do Oriente Médio derrubou as bolsas asiáticas, na sessão desta segunda-feira (16), em meio à expectativa de invasão iminente da Faixa de Gaza pelas forças de Israel, a fim de aniquilar por completo o grupo terrorista Hamas.
Outro fator que também influi nos mercados orientais é a divulgação, amanhã (17), de uma nova série de dados econômicos da China – segunda economia do planeta – aí incluído o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre do ano (3T23). Enquanto isso, o Banco do central chinês (PBoC) manteve inalterado em 2,5% o juro de médio prazo, o que pressupõe estabilidade das taxas de referência da autoridade monetária mandarim, ao menos, pelos próximos dias.
Frente à essa conjunção de fatores, o índice nipônico Nikkei recuou 2,03% a 31.659,03 pontos, ao passo que o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 0,97% a 17.640,36 pontos; o sul-coreano Kospi caiu 0,81% a 2.436,24 pontos, e o Taiex de Taiwan encolheu 0,78% a 16.652,24 pontos.
Em paralelo, o Xangai Composto, da China continental, baixou 0,46%, a 3.073,81 pontos, e o mais restrito Shenzhen Composto despencou 1,11%, a 1.884,32 pontos. Mais ao Sul, na Oceania, a bolsa australiana também passou para o vermelho, com o índice S&P/ASX 200 recuando 0,35% em Sydney, a 7.026,50 pontos.
Sem direção – Sem direção única, mas ‘caminhando’ para a estabilidade. Assim se comportaram as bolsas europeias, na sessão desta segunda (16), em decorrência da tensão que domina os mercados, à medida que se agrava o conflito em Israel.
Como reflexo, o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha baixa marginal de 0,01%, a 449,14 pontos, o que serviu para reduzir substancialmente o ‘apetite de risco’ no ‘velho continente’. Às 7h05 (de Brasília), a Bolsa de Londres avançava 0,37%, enquanto a de Paris baixava 0,12% e a de Frankfurt recuava 0,12%. Já a de Milão retrocedia 0,01%, a de Madri crescia 0,04% e a de Lisboa auferia ganho de 1,13%. O único destaque positivo ficou por conta do superávit ajustado exibido pela zona do euro, de € 11,9 bilhões de euros em agosto, bem superior ao verificado ao mês anterior.
Também devem influir nas cotações a divulgação do balanço das empresas ianques, assim como novos posicionamentos de autoridades de bancos centrais a respeito da trajetória futura dos juros.
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