Açúcar: quanto é demais? Aqui está a medida certa para o seu dia, segundo a OMS

No meio de tantas guloseimas que nos rodeia no dia a dia, surge uma pergunta essencial para o nosso bem-estar: quanto açúcar devemos consumir diariamente? A resposta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), envolve moderação e consciência sobre nossa ingestão desse ingrediente tão presente em nossa dieta.

A dose diária recomendada

A OMS recomenda que o limite de açúcar diário para um adulto não ultrapasse 50 gramas, o equivalente a aproximadamente dez colheres de chá. Esse valor representa 10% da ingestão calórica total, baseada em uma dieta padrão de 2.000 calorias por dia. A medida engloba todos os tipos de açúcares adicionados, seja em alimentos processados ​​ou naturais, como frutas e mel.

Ponto importante: não é apenas a colherada de açúcar que você adora ou o café que encontra esse carboidrato simples. Ele costuma ser camuflado em ultraprocessados, como bebidas e molhos. Um copo de refrigerante de 350 ml, por exemplo, contém 38 gramas de açúcar – uma quantidade alarmantemente próxima do limite diário recomendado com apenas uma única bebida.

Outras bebidas conhecidas por seu alto teor de açúcar são:

• • O suco tipo néctar (200 ml): possui 26 gramas.
  • Guaraná natural: em uma porção de 290 ml tem 27,5 gramas.
  • Chá mate: em um volume de 300 ml, apresenta 25,5 gramas.
  • A bebida achocolatada (200 ml): oferece 28 gramas de açúcar.

Alternativas mais saudáveis, como sucos naturais, chás caseiros e, claro, água, são recomendadas para matar a sede sem exceder a cota de açúcar. Para isso, é fundamental estar atento aos rótulos. O conhecido ketchup, por exemplo, tem cerca de 4 gramas de açúcar em apenas uma colher de sopa. Ler as informações nutricionais nas embalagens é uma prática essencial para controlar a ingestão desse ingrediente.

A importância do equilíbrio

Manter o açúcar dentro dos limites recomendados é vital para a saúde a longo prazo. A ingestão excessiva está associada a diversas doenças, incluindo diabetes tipo 2 e obesidade.

Assim, embora não seja necessário banir completamente o doce de nossas vidas, é crucial consumi-lo com consciência e equilíbrio, sempre priorizando fontes naturais e mantendo um olhar atento aos açúcares escondidos no dia a dia.