Saúde
Aliado na luta contra obesidade: Nova droga corta peso e fome sem perigos!
De acordo com os avanços apresentados pelos cientistas, será possível que o medicamento reduza o peso sem consequências negativas!
A obesidade é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Ela está atrelada a diversos fatores, como alimentação, genética, sedentarismo e estresse.
Essa condição prejudica a autoestima e qualidade de vida das pessoas. Além disso, a obesidade aumenta o risco do desenvolvimento de doenças ainda mais severas, como as cardiovasculares, hipertensão, diabete e até mesmo algum tipo de câncer.
Tratamentos atuais
Atualmente, existem alguns tratamentos para a obesidade, mas nem todos eles são eficazes ou acessíveis. Breves exemplos são as dietas restritivas, medicamentos para emagrecer, terapia comportamental e a cirurgia bariátrica.
Os medicamentos costumam ter efeitos colaterais desagradáveis, principalmente gastrointestinais, fazendo com que os pacientes desistam do tratamento antes de sequer completar um ano.
Já a cirurgia bariátrica acarreta alterações nos níveis de secreção intestinal de alguns hormônios responsáveis pela saciedade, redução do apetite e normalização do açúcar no sangue, como o peptídeo-1, que se assemelha ao peptídeo YY (PYY) e ao glucagon (GLP-1).
Novo medicamento
Os medicamentos buscam sintetizar o GLP-1 no cérebro e pâncreas, como o caso da semaglutida e a da liraglutida, que foram popularizados pela ajuda na perda de peso, mas, como mencionado anteriormente, possuem efeitos colaterais.
Agora, o Seattle Children’s Research Institute criou tratamentos que interagem com mais de uma espécie de receptor de hormônio no intestino, por meio de um peptídeo que ativa dois receptores para PYY, bem como o GLP-1, que foi batizado de GEP44.
Quando testado em camundongos, o medicamento fez com que os roedores em obesidade comessem até 80% menos do que o normal. Depois de 16 dias, eles haviam perdido 12% do peso corporal.
Isso foi equivalente a três vezes mais do que os outros roedores tratados com liraglutida, ficando claro o potencial enorme para redução do peso.
Inclusive, os pesquisadores perceberam que os ratos que receberam GEP44 não apresentaram nenhum sinal de náusea ou vômito, diferentemente daqueles que foram tratados com liraglutida.
Outro ponto de destaque dos testes foi que os camundongos tratados com a nova droga continuaram magros, mesmo após pararem de receber as injeções. Tudo isso aliado ao menor nível de açúcar no sangue dos ratos.
O GEP44 já foi patenteado, mas deve enfrentar algumas dificuldades pela frente, como a sua curta meia-vida. Mas o grupo responsável já está lidando com esse problema, criando uma nova versão que pode ser injetada uma ou duas vezes por semana.
Agora, após os testes feitos com os roedores, o medicamento deverá ser testado em primatas, para novas avaliações e adaptações, sendo que, se tudo correr bem, o medicamento deve ser disponibilizado para os humanos em breve.

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