Commodities
Confiança na recuperação do setor imobiliário chinês recoloca minério no ‘azul’
Enquanto commodity subiu 1,4% na bolsa de Dalian, em Singapura, alta foi de 0,9%
Um renovado otimismo em relação aos efeitos favoráveis de medidas anunciadas pelo governo de Pequim sobre o setor imobiliário chinês ‘falou mais alto’ para as cotações do minério de ferro, na sessão desta quinta-feira (30), do que o ‘fervor’ intervencionista mandarim, para o controle de preços do setor. Ante essa expectativa positiva, após amargar cinco quedas consecutivas, os preços da commodity voltaram a ficar no ‘azul’, configurando o quarto ganho mensal.
Como reflexo, o contrato do insumo siderúrgico, mais negociado para janeiro próximo, na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (China) avançou 1,4% a 956,5 iuanes ou R$ 134,15 a tonelada, acumulando ganho mensal de 6,63%, o quarto consecutivo em novembro corrente. Na bolsa de Singapura, por sua vez, a commodity de referência, igualmente para janeiro do ano que vem, apresentou alta de 0,9% a US$ 129,65 por tonelada.
Já o Centro de Monitoramento de Preços da Comissão de Desenvolvimento e Reforma da China decidiu elevar o nível de supervisão sobre o setor de minério de ferro, a fim de mantê-lo ‘saudável’ e seus preços ‘sob controle’, postura classificada por analistas como a de ‘intervenções frequentes e vigorosas’.
Apesar disso, a melhoria de expectativa em relação ao desempenho dos preços do minério deixou os investidores mais ‘otimistas’, conforme acentuaram analistas do BofA (Bank of America) e BBA. Tal otimismo poderá se tornar ainda maior, caso Pequim, de fato, adote as chamadas ‘reformas estruturais’. Indicativo nesse sentido seria o fator de que a demanda por aço para veículos elétricos e infraestrutura verde no gigante asiático já garantiu preços elevados para o derivado do minério, mesmo com o recuo do setor imobiliário.
Neste aspecto, importa observar a recuperação ‘espetacular’ das ações de incorporadoras imobiliárias, a exemplo da alta, este mês, tanto das ações da Country Garden de Hong Kong, quanto às da Evergrande.
Contribuiu para a melhoria do cenário econômico chinês a expansão da atividade industrial do pais oriental, pelo segundo mês consecutivo, em novembro, e de forma mais acelerada, o que sugere a necessidade de aplicação de estímulos adicionais, a fim de ‘sustentar’ o crescimento econômico e resgatar a credibilidade das autoridades, no sentido de apoiar hábil e firmemente a indústria.
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