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Taesa obtém licença prévia para subestação Santa Luzia III

Companhia atua em energia.

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A Taesa (TAEE11) obteve licença prévia para subestação Santa Luzia III, referente à concessão Tangará Transmissora de Energia Elétrica, localizada nos estados de Maranhã e Pará.

Com isso, a companhia avança em consonância com uma receita de R$ 104 milhões. O projeto Tangará, no qual a subestação está inserida, possui uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 104,7 milhões para o ciclo 2023-2024 e um Capex (previsão de investimento) de R$ 1,1 bilhão.

Este empreendimento abrange os estados do Maranhão e Pará, com aproximadamente 279 km de linhas de transmissão, sendo 72 km de circuito duplo. A ANEEL estabeleceu como prazo para a energização de Tangará o mês de março de 2028.

O projeto faz parte do lote 3 do leilão de transmissão nº 02/2022, realizado em dezembro de 2022, e é 100% controlado pela própria empresa.

A ação TAEE11 encerrou o dia 5 cotada a R$ 36,54.

Taesa (TAEE11)

Em relação aos resultados financeiros, a Taesa encerrou o terceiro trimestre de 2023 com um lucro líquido IFRS consolidado de R$ 278,9 milhões, representando uma redução de 7,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido regulatório, que reflete a geração de caixa da companhia, foi de R$ 330,2 milhões, indicando uma queda de 11,6% na mesma base de comparação.

No período de julho a setembro, a receita líquida IFRS atingiu R$ 686,5 milhões, um aumento de 48,0%. A receita regulatória totalizou R$ 831,7 milhões no trimestre, apresentando um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2022. O Ebitda regulatório alcançou R$ 705,9 milhões, refletindo um aumento anual de 3,9%, enquanto a margem Ebitda ficou em 84,9%, com uma queda de 1,7 ponto percentual em comparação com o terceiro trimestre de 2022.

A empresa registrou uma despesa financeira líquida (IFRS) de R$ 182,5 milhões no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 112,9% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Quanto à dívida líquida, atingiu R$ 8,474 bilhões ao final de setembro, um aumento de 22,4% em comparação anual. A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 3,7 vezes ao final do trimestre, mantendo-se estável em relação ao observado um ano antes.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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