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Gol reitera busca por ampla reestruturação de capital

Companhia em dificuldades financeiras.

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A Gol (GOLL4) divulgou ontem que, até o momento, não há definição sobre como será implementada a reestruturação de capital da empresa.

A companhia ressalta que permanece comprometida em buscar recursos para fortalecer seu caixa e está em diálogo com seus stakeholders financeiros para alcançar essa reestruturação de maneira consensual.

O comunicado surge em resposta a questionamentos da CVM relacionados a rumores veiculados pela imprensa sobre um possível pedido de recuperação judicial nos EUA, notícia que tem impactado significativamente as ações da empresa aérea.

A companhia também reafirmou a contratação da Seabury Capital para auxiliá-la em uma abrangente revisão de sua estrutura de capital.

Gol (GOLL4)

A Gol Linhas Aéreas é uma empresa aérea brasileira, fundada em 2000. Ela é uma das principais companhias aéreas do Brasil, operando voos nacionais e internacionais. A Gol é conhecida por sua abordagem inovadora, especialmente na oferta de tarifas competitivas e na utilização de aeronaves Boeing 737 em sua frota.

A companhia tem sede em São Paulo e opera voos para diversos destinos no Brasil, América do Sul, Caribe e Estados Unidos. A Gol tem como foco principal o mercado doméstico brasileiro, sendo uma das líderes no transporte aéreo dentro do país.

Além dos voos comerciais, a Gol também opera voos de carga e serviços de transporte de passageiros por meio da sua subsidiária, a Gollog. A empresa busca constantemente melhorias em seus serviços e na experiência do cliente, adaptando-se às demandas do mercado da aviação.

3TRI23

A Gol registrou um prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre de 2023 (3T23), conforme revelado em seu balanço divulgado nesta segunda-feira (06). Este resultado representa uma melhora de 16% em comparação com a perda de R$ 1,548 bilhão no mesmo período de 2022.

O desempenho ficou aquém das expectativas, uma vez que o consenso do mercado, reunido pela Bloomberg, projetava um lucro de R$ 35 milhões.

A receita operacional líquida atingiu um patamar recorde, totalizando R$ 4,7 bilhões no trimestre, refletindo um aumento de 16,4% em relação ao ano anterior. O Ebitda alcançou R$ 1,25 bilhão, com uma margem de 26,8%.

O número de passageiros-quilômetro transportado pago (RPK) cresceu 8,2%, enquanto o total de assento-quilômetro ofertado (ASK) apresentou um aumento de 5,2%.

A taxa de ocupação média no trimestre foi de 83,7%, representando um aumento de 2,4 pontos percentuais. No mercado doméstico, a taxa atingiu 83,8%, enquanto no internacional totalizou 82,3%.

O total de passageiros transportados registrou um incremento de 16,4%, atingindo a marca de 8,1 milhões.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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