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Felicidade tem preço? Harvard revela QUANTO você precisa ganhar para alcançá-la

Pesquisa sugere que a renda influencia, de fato, no bem-estar emocional e na satisfação com a vida. Mas, será que existe um valor exato que define a felicidade?

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A eterna pergunta sobre se o dinheiro pode comprar a felicidade tem sido objeto de muitos estudos. Recentemente, uma pesquisa publicada na revista “Nature Human Behavior” sugere que a renda influencia, de fato, no bem-estar emocional e na satisfação com a vida. Mas, será que existe um valor exato que define a felicidade?

Estudo de Harvard: a conexão entre dinheiro e felicidade

A Universidade de Harvard conduziu uma pesquisa para explorar essa relação. Acompanhando mais de 700 pessoas, algumas por mais de 85 anos, os pesquisadores coletaram dados sobre diversos aspectos da vida dos participantes. Uma das descobertas mais interessantes é que as relações interpessoais proporcionam mais felicidade do que bens materiais, desafiando a tendência atual de valorização do materialismo.

Apesar de o dinheiro não ser o fator determinante para a felicidade, a falta dele pode ser uma fonte significativa de infelicidade. Os pesquisadores de Harvard descobriram que há um valor específico de renda anual onde o dinheiro deixa de ser uma barreira: cerca de US$ 72 mil por ano, ou aproximadamente R$ 350 mil. Isso equivale a uma renda mensal de aproximadamente R$ 29 mil.

Contexto brasileiro e a felicidade

O estudo, baseado em entrevistas com americanos, mostra padrões de vida e aspirações semelhantes aos de pessoas em países capitalistas ocidentais, incluindo o Brasil. Isso indica que a relação entre renda e felicidade pode ser similar entre brasileiros e norte-americanos.

A pesquisa destacou que o dinheiro vai além da capacidade de comprar coisas; ele oferece segurança, proteção e estabilidade. Ter recursos financeiros pode ser um suporte em tempos difíceis, enquanto a falta deles pode agravar problemas, transformando situações simples em desafios estressantes.

Interessantemente, os resultados mostraram que a satisfação pessoal aumenta proporcionalmente com a renda até atingir os US$ 72 mil anuais. Após esse ponto, a felicidade se estabiliza e não cresce mais com o aumento da renda.

Felicidade e renda: qual vem primeiro?

A pesquisa apoia a ideia de que a felicidade e as emoções positivas podem levar a salários mais elevados, e não o contrário. Pessoas mais felizes e otimistas tendem a ter um desempenho melhor no trabalho, o que pode resultar em uma maior remuneração.

Portanto, enquanto o dinheiro tem um papel importante na busca pela felicidade, ele não é o único fator. Relacionamentos interpessoais, bem-estar emocional e uma visão positiva da vida também são fundamentais para alcançar a verdadeira satisfação.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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