Economia
Preço do azeite aumentou mais de 40% em um ano; por que está tão caro?
O preço do azeite saltou 45,46% em um ano. “Por que esse aumento?”, você pode estar se perguntando.
Em um ano, o preço do azeite de oliva deu um salto que deixou muitos consumidores com a carteira mais vazia. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE), em apenas um ano, de fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024, o custo de uma garrafa de azeite aumentou em impressionantes 45,46%. E, para não deixar dúvidas sobre o impacto, mês a mês em 2024, o preço subiu, em média, 4,91%.
A culpa é da seca na Europa
Você deve estar se perguntando: “Mas por que esse aumento todo?” Pois bem, o motivo principal é uma queda dramática na colheita de azeitonas na Europa, causada por uma seca severa impulsionada pelo El Niño.
Essa seca resultou em uma redução de 20% na produção global de azeite. Para se ter uma ideia, em vez dos 3,3 milhões de toneladas esperados, apenas 2,7 milhões foram produzidos, segundo o Conselho Internacional de Azeite (IOC).
Brasil sente o impacto
Como consequência, o Brasil, um grande importador desse ouro líquido, viu-se obrigado a reduzir suas importações de 100 mil toneladas em 2022 para 80 mil toneladas em 2023. Com essa diminuição na oferta, não houve alternativa: os preços dispararam, e o consumo por aqui despencou.
O futuro do preço do azeite: o que esperar?
E as notícias não são muito animadoras para quem está esperando uma baixa nos preços. Apesar de uma ligeira esperança de aumento de 9% na safra europeia, isso está longe de ser suficiente para equilibrar a balança da oferta e demanda global.
Além disso, a produção de oliveiras, que naturalmente já tem ciclos bianuais (produzem a cada dois anos), promete ser ainda menor para a safra de 2023/2024 devido às mudanças climáticas. Isso afetará diretamente os preços de exportação e, claro, o quanto vamos pagar aqui no Brasil pelo azeite de oliva.

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