Petróleo: Campo de Búzios atinge marca de 1 bilhão de barris

A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou que o Campo de Búzios, localizado na Bacia de Santos, alcançou um marco significativo ao atingir a marca de 1 bilhão de barris de petróleo produzidos, tornando-se o maior em águas ultraprofundas do mundo.

Em junho do ano passado, Búzios já havia registrado a produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo equivalente, considerando tanto o óleo em barris quanto a produção de gás natural convertida para barris equivalentes de óleo (boe). Agora, a cifra inclui exclusivamente a produção de petróleo.

Operado pela Petrobras em parceria com a Pré-Sal Petróleo (PPSA) e as empresas chinesas CNOOC e CNODC, o campo iniciou suas operações em 2018 e possui produção distribuída em cinco unidades, os FPSOs (navios-plataformas) P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso.

Petrobras (PETR3; PETR4)

Para ilustrar a magnitude do campo, a Petrobras destaca que a espessura de seu reservatório equivale à altura do Pão de Açúcar, enquanto sua extensão supera mais do que o dobro da Baía de Guanabara. Situado a 180 km da costa, em águas com mais de 2 mil metros de profundidade, Búzios se destaca como o maior campo de petróleo do mundo em águas ultraprofundas em termos de extensão e reservas.

Apesar disso, o Campo de Tupi ainda detém o título de campo mais produtivo do Brasil, respondendo por 25% da produção marítima de óleo e gás do país no ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), enquanto Búzios contribuiu com aproximadamente 18% desse total.

A Petrobras atribui a liderança de Tupi ao fato de estar em operação há mais tempo, mas espera que essa dinâmica se altere com o tempo. De acordo com a ANP, a produção de petróleo do Campo de Búzios cresceu 10,28% em 2023, enquanto a do Campo de Tupi diminuiu 3,5%.

A empresa também prevê um aumento na produção no Campo de Búzios, com a instalação de novos sistemas de produção nos próximos anos, elevando a capacidade do campo para cerca de 2 milhões de barris de óleo por dia até 2030.

(Com Agência Brasil).