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Economia

Dólar recua para R$ 5,86 e atinge menor nível em dois meses

Queda foi influenciada por fatores externos.

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O dólar fechou em queda dia 28, alcançando seu menor nível em dois meses, enquanto a bolsa de valores recuou 0,65%, pressionada pelas ações de mineradoras e pela realização de lucros. O movimento reflete um alívio no mercado financeiro, impulsionado tanto por fatores internos quanto externos.

A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,869, registrando uma queda de R$ 0,043 (-0,73%). Durante a sessão, o dólar oscilou, iniciando o dia em torno de R$ 5,91 e atingindo a mínima de R$ 5,85 por volta das 14h15. Com o desempenho, a divisa acumula uma desvalorização de 5,02% em 2025 e atinge o menor patamar desde 26 de novembro do ano passado.

No mercado acionário, o índice Ibovespa, principal indicador da B3, caiu para 124.055 pontos, com retração de 0,65%. O recuo foi impulsionado pelo declínio no preço do minério de ferro, afetando ações de mineradoras, além da realização de lucros, com investidores vendendo papéis valorizados na véspera. No dia anterior (27), o índice havia fechado no maior nível em 45 dias.

Dólar

A queda do dólar foi influenciada por fatores externos, incluindo o adiamento de medidas protecionistas pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump, o que contribuiu para o sétimo dia consecutivo de desvalorização da moeda. No cenário interno, a divulgação de um recorde na arrecadação federal em 2024 trouxe maior confiança ao mercado. O governo arrecadou R$ 2,65 trilhões no ano passado, um crescimento real de 9,6% em relação a 2023, aliviando as preocupações fiscais e reforçando o desempenho do real frente ao dólar.

Câmbio

O câmbio é influenciado por uma série de fatores internos e externos que afetam a oferta e a demanda por moedas estrangeiras. Entre os principais elementos estão a política monetária dos bancos centrais, como as taxas de juros estabelecidas pelo Federal Reserve nos Estados Unidos e pelo Banco Central no Brasil, que impactam o fluxo de capitais.

A inflação, o desempenho da economia e a estabilidade política de um país também influenciam o valor da moeda local. No cenário global, eventos geopolíticos, crises financeiras, preços de commodities e o nível de confiança dos investidores afetam a cotação do câmbio. Além disso, intervenções governamentais e mudanças em políticas comerciais, como tarifas de importação e exportação, podem gerar volatilidade nas taxas de câmbio.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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