Economia
Governo fecha 2024 com arrecadação recorde de R$ 2,65 tri
Dados da Receita Federal.
O governo federal encerrou 2024 com uma arrecadação de R$ 2,709 trilhões, o maior valor registrado desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995. Após o desconto da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a arrecadação real atingiu R$ 2,653 trilhões, marcando um crescimento de 9,6% em comparação com o ano anterior.
Segundo a Receita Federal, o resultado positivo foi impulsionado pela expansão da atividade econômica, que teve impacto direto na arrecadação, e pela recuperação do recolhimento do PIS/Cofins, especialmente devido ao retorno da tributação sobre os combustíveis. Outros fatores também contribuíram, como o aumento da arrecadação do Imposto de Renda sobre a tributação de fundos e o desempenho favorável do Imposto de Importação e do IPI vinculado à importação, ambos beneficiados pela elevação das alíquotas médias desses tributos.
Em coletiva à imprensa, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou a importância da reativação econômica e a redução histórica do desemprego, que contribuíram de forma significativa para os bons resultados fiscais. “A reativação de setores inteiros da economia e o aumento da massa salarial foram fundamentais para esse crescimento”, afirmou.
Governo
O governo também fez avanços na tributação de grandes rendas e super-ricos, com foco em quem antes não contribuía adequadamente para o sistema. Barreirinhas comentou que a Receita Federal tem adotado uma postura mais orientadora e menos repressiva, com o objetivo de trazer para a tributação aqueles com grandes fortunas, que antes não contribuíam de forma justa.
Em termos de indicadores econômicos, 2024 registrou um bom desempenho no setor produtivo, com destaque para o crescimento de 3,22% na produção industrial, 3,97% nas vendas de bens, e 2,9% no setor de serviços. As importações também apresentaram um aumento de 8,65%, enquanto a massa salarial cresceu 11,78%.
Os tributos que mais se destacaram foram a Cofins/PIS-Pasep, com arrecadação de R$ 541,743 bilhões, um aumento de 18,6% em relação a 2023, e as contribuições previdenciárias, que somaram R$ 685,012 bilhões, crescimento de 5,34%. O Imposto sobre Importação e IPI-Vinculado gerou R$ 109,608 bilhões, com alta de 33,75%.
IRRF
Além disso, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de capital teve arrecadação de R$ 146,539 bilhões, um crescimento de 13,12%. Já o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) totalizaram R$ 502,720 bilhões, alta de 2,85%.
Entre os setores com maiores aumentos de arrecadação, destacam-se o comércio atacadista, com R$ 171,285 bilhões, entidades financeiras com R$ 288,621 bilhões, combustíveis com R$ 105,354 bilhões, atividades auxiliares do setor financeiro com R$ 86,044 bilhões, e fabricação de automóveis com R$ 63,907 bilhões.
O desempenho da arrecadação também foi positivo em dezembro de 2024, com um crescimento de 7,78% acima da inflação e uma arrecadação de R$ 261,265 bilhões.
(Com Agência Brasil).
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