Moedas
Afinal, quanto custa imprimir as cédulas do real?
Custos de impressão das cédulas no Brasil incluem a controversa nota de R$ 200.
Lançada em setembro de 2020, a cédula de R$ 200, desde então, tem atraído a atenção de críticos e entusiastas. Embora seja a mais valiosa da segunda família do real, seu custo de produção é surpreendentemente baixo. O Banco Central (BC) revelou que cada unidade custa somente R$ 0,32, ligeiramente acima dos R$ 0,29 necessários para imprimir uma nota de R$ 100.
Inicialmente, o contrato com a Casa da Moeda previu uma produção de 450 milhões dessas cédulas, o que totaliza um investimento de R$ 146 milhões. A introdução da nova nota gerou debates sobre a economia e a eficiência. A expectativa é que ela facilite transações e reduza gastos governamentais.
Bruno Funchal, secretário do Tesouro, destacou que a nota pode gerar economia ao diminuir a quantidade de cédulas necessárias para transações de valores elevados. No entanto, ele não especificou o montante economizado. A Casa da Moeda gasta, em média, R$ 664,7 milhões por ano na produção de cédulas e moedas.
Cédula de R$ 200 custa apenas 32 centavos para ser impressa – Imagem: Banco Central
Quanto custa a impressão das cédulas de real?
Além dos gastos de produção, as cédulas possuem dispositivos de segurança que encarecem a impressão. Faixas luminosas, alto relevo e marcas d’água são alguns dos elementos presentes para evitar falsificações.
Além disso, o tamanho das peças varia, o que complica a produção em larga escala.
Veja a tabela de custo para imprimir cada nota de real:
Valor da nota | Custo de impressão |
---|---|
R$ 2 | R$ 0,22 |
R$ 5 | R$ 0,22 |
R$ 10 | R$ 0,27 |
R$ 20 | R$ 0,28 |
R$ 50 | R$ 0,29 |
R$ 100 | R$ 0,29 |
Privatização da Casa da Moeda
Em 2019, a Casa da Moeda foi incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND). Os defensores da privatização da instituição argumentaram que isso traria mais competitividade e reduziria custos. No entanto, os críticos apontaram preocupações com a segurança e o controle, sugerindo possíveis riscos de fraude.
Após o decreto enfrentar uma análise e a contestação na Câmara dos Deputados, a instituição ainda se manteve pública. Portanto, questões sobre custos de produção e privatização suscitam debates sobre a eficácia econômica da Casa da Moeda.
Com perdas financeiras nos últimos anos, a instituição enfrenta pressões para equilibrar suas operações. A introdução de novos formatos e valores, como o da nota de R$ 200, pode ser parte de uma solução mais ampla para esses desafios.

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