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OpenAI sinaliza interesse em comprar o Chrome
Companhias são Big Techs.
O julgamento que pode levar a Google a se desfazer do navegador Chrome começou nesta semana nos Estados Unidos, marcando um novo capítulo na disputa entre o Departamento de Justiça (DoJ) e a gigante da tecnologia. O processo tem como objetivo definir os “remédios” a serem aplicados após a condenação da empresa por práticas anticoncorrenciais no mercado de buscas online, em decisão proferida no fim do ano passado.
Na audiência do dia 22, um dos destaques foi o depoimento de Nick Turley, diretor de produto do ChatGPT, da OpenAI. Ele afirmou que a empresa estaria entre as interessadas em adquirir o Chrome, caso a Google seja obrigada a vendê-lo. “Sim, nós, assim como muitos outros”, declarou Turley ao ser questionado pelo juiz sobre o interesse da OpenAI em adquirir o navegador, segundo informações da Bloomberg.
O executivo foi além e antecipou o que poderia surgir dessa eventual combinação entre o Chrome e a tecnologia de inteligência artificial da empresa. Turley projetou uma “experiência realmente incrível” para os usuários, moldada sob o conceito “AI First”, em que a navegação seria profundamente integrada às capacidades do ChatGPT.
Google e OpenAI
Durante o depoimento, Turley também confirmou que atualmente não há qualquer relação comercial entre Google e OpenAI. Embora as empresas tenham mantido conversas no passado, os diálogos não evoluíram para uma parceria.
O julgamento atual busca definir medidas corretivas para conter o domínio da Google, especialmente no mercado de buscas online, após a empresa ter sido considerada culpada por conduta anticoncorrencial. Entre as opções avaliadas pelo tribunal, está justamente a venda do Chrome — navegador que detém cerca de 66% da participação de mercado global e contabiliza 4 bilhões de usuários.
Além do navegador, outra possibilidade em análise é a venda do sistema operacional Android, também com o objetivo de reduzir a presença da Google em setores estratégicos do mercado digital. O DoJ também pede o fim de acordos da empresa com fabricantes de smartphones, como a Apple, que garantem ao Chrome e ao buscador da Google posição de destaque nos dispositivos vendidos.

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