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Investimentos

‘Poupança do Futuro’: conheça aplicação de renda fixa para reserva de emergência que ganha da inflação

Carteira de renda fixa com liquidez D+1 oferece baixo risco e supera poupança, Tesouro Selic e fundos DI.

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Selic em novo patamar coloca investimentos em renda fixa sob nova perspectiva

A construção da reserva de emergência deve considerar o tripé de liquidez, risco e rentabilidade. Sob esses pilares, a poupança, o Tesouro Selic e os fundos DI oferecem os dois primeiros, mas falham no último ao desgastar o dinheiro no longo prazo. 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mensura a inflação, reuniu 2,43% de agosto de 2019 a igual período de 2020, ao passo em que a taxa básica de juros (Selic) está na mínima histórica de 2% ao ano. Desse modo, a rentabilidade desses títulos de renda fixa, até mesmo antes de descontar os impostos, fica inferior ao crescimento dos preços. Na realidade, você estará perdendo poder de compra aplicando neles. 

E a perspectiva negativa ampliou, isso depois do Relatório de Mercado Focus estimar a alta da inflação para 3,20% em 2020 (1,20 p.p superior à Selic). O levantamento foi feito no início deste mês, por meio de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, tendo sido divulgado em 9 de novembro, pelo Banco Central (BC).

Nesse cenário, a plataforma de investimentos que mais expande no Brasil, Vitreo, está implementando a “Poupança do Futuro”. A carteira administrada inédita é constituída por Tesouro Selic e títulos públicos e soberanos. “As duas partes são títulos do Tesouro. A maior parte fica no Tesouro Selic, que rende os 2% ao ano. Mas a camada extra [títulos públicos e soberanos] traz, ao mesmo tempo, a mesma segurança e uma rentabilidade mais atrativa”, afirma o economista e CIO da Vitreo, Jojo Wachsmann. “Você terá a segurança do Tesouro, ao mesmo tempo que essa Camada Extra está indexada à inflação, buscando ter mais rentabilidade”.

O portfólio será monitorado diariamente pelos gestores capacitados, com o intuito de evitar a perda de compra com a reserva financeira e oportunidade. “Queremos buscar rentabilidade de verdade, acima da Selic, muito acima da poupança e, principalmente, acima da inflação. Como é um produto feito só de título público, tem o menor risco de crédito do Brasil. E a liquidez é D+1. Ou seja, você pede o resgate em um dia e recebe no outro”, destaca Wachsmann. Desse modo, a “Poupança do Futuro” une o tripé dos investimentos já citados. 

Em uma análise backtest, simulando retornos no cenário passado, o economista da Vitreo verificou o quanto a aplicação teria rendido se existisse em 2016. A comparação foi feita com a caderneta de poupança e o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), entre o período de 06 de janeiro de 2016 a 11 de setembro de 2020. Os rendimentos foram de 50,2% na Poupança do Futuro; 44,22% no CDI: 44,22%; e 36,42% na Poupança.

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