Economia
Copom deixa porta aberta para novos cortes se governo mantiver agenda fiscal, afirmam economistas
Texto de comunicado do comitê é isca para governo, em busca de resposta das reformas fiscais. Agora, cartas estão nas suas mãos.
Após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), realizada nesta quarta-feira, 5, foi comunicado que as portas estão abertas para cortes na taxa básica de juro. A Selic caiu de 2,25% para 2% ao ano, em uma nona queda seguida, alcançando o menor patamar histórico.
No entanto, as cartas estão na mão do governo. Segundo o Copom, novas reduções dependem da agenda de ajustes fiscais. “O Copom entende que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”, afirmou o comitê, por meio de comunicado.
“Consequentemente, eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva”, complementou.
De acordo com o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, o texto é uma isca para o Ministério da Economia, que está a procura de respostas sobre as reformas fiscais. “O Copom deve esperar o restante desse semestre, ver como será a discussão do orçamento para 2021 e como a inflação vai estar encaminhada”, destacou. “Ao menos, sinalizou que não pretende subir juros no curto, médio prazo”, acrescentou Vale.
Além disso, deve ser avaliado se o governo irá cumprir o teto de gastos. Já que a modificação no regime, de acordo com analistas, pode acarretar em uma ainda pior percepção de risco dos investidores com a economia brasileira e a mudança da política monetária.

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