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Economia

Em meio à pandemia, depósitos na poupança em julho atingem recorde de R$ 27 bilhões

Depósitos brutos na poupança representam R$ 292,303 bilhões, enquanto saques foram de R$ 265,159 bilhões.

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Poupança

Segundo dados do Banco Central (BC), em julho, a caderneta de poupança registrou mais depósitos do que saques, somando R$ 27,144 bilhões. Em meio ao cenário de crise econômica, impulsionada pela pandemia do novo coronavírus, a quantidade de depósitos líquidos representam o maior volume para um mês de julho, desde a série histórica que começou em 1995.

Além disso, julho foi o quinto mês consecutivo nos depósitos líquidos, desde a intensificação da Covid-19 no Brasil. Em março, quando o isolamento social começou a ser incentivado no país, as famílias depositaram R$ 12,169 bilhões líquidos na caderneta. Já nos meses de abril, maio e junho foram R$ 30,459 bilhões, R$ 37,201 bilhões e R$ 20,534, respectivamente.

Quanto aos depósitos brutos na caderneta, totalizaram R$ 292,303 bilhões em julho, ao passo que os saques alcançaram R$ 265,159 bilhões. Considerando o rendimento de R$ 1,887 bilhão em julho, o saldo total da poupança no mês foi de R$ 972,669 bilhões. Nos sete meses de 2020, a poupança acumulou R$ 111,579 bilhões em depósitos líquidos.

O comportamento dos brasileiros de recorrer à caderneta é justificado como uma postura das famílias em resposta à crise e às iniciativas do governo para manutenção de renda da população. Outro fator que pode ter influenciado nos depósitos na poupança é o auxílio emergencial de R$ 600, pago à população de baixa renda.

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