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BNDES inicia operação como garantidor de Crédito de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na quinta-feira (8) o início de sua atuação como garantidor de operações de Crédito de Recebíveis do Agronegócio (CRA), para aumentar as fontes de crédito aos produtores rurais, inclusive na renegociação de dívidas.

O ministério da Agricultura disse em nota que no CRA Garantido, como está sendo chamado, a entrada do BNDES gera concorrência no mercado, reduzindo os riscos da operação e, consequentemente, as taxas de juros aos produtores.

BNDES inicia operação como garantidor de Crédito de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

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BNDES

O projeto piloto desta nova modalidade está sendo realizado pela Cotrijal Cooperativa Agropecuária, com uma emissão no valor de R$ 29 milhões. Do total, a garantia do banco entra em uma parcela de R$ 17,4 milhões.

“Esta é a primeira operação em que o BNDES atua como garantidor. Esse instrumento de garantia, ainda pouco explorado no Brasil, vai nos permitir apoiar pequenos e médios empreendedores, não só no setor da agropecuária, mas nas mais diversas indústrias Brasil afora”, disse no comunicado o presidente do banco, Gustavo Montezano.

O incentivo a mecanismos de financiamento privado, via mercado de capitais, com investimento estrangeiro no agronegócio brasileiro foi intensificado pela Nova Lei do Agro (Lei 13.986/2020), em vigor há pouco mais de um ano, ressaltou a nota do ministério.

Investigação

O subprocurador-geral junto ao TCU, Lucas Furtado, encaminhou requerimento ao Tribunal para que seja apurado o empréstimo de R$ 153 milhões do BNDES à empresa Apsen Farmacêutica para a produção de cloroquina, medicamento sem comprovação científica no combate à pandemia, mas defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Furtado atendeu pedido do senador Humberto Costa (PT-PE), sob argumento de que o caso no mínimo levanta suspeitas, já que a Apsen é líder nacional na produção do medicamento. Dessa forma, não faria sentido o empréstimo por parte do BNDES. O valor aprovado representa sete vezes o total que o grupo recebeu do banco nos últimos 20 anos e R$ 20 milhões teriam sido liberados no ano passado.

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