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Política

MP assinada por Bolsonaro destina R$ 1,99 bilhão para produção e aquisição de vacina contra Covid-19

Bolsonaro assinou documento que concede crédito extraordinário para viabilização de vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford.

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Bolsonaro na luta contra Covid

Na última quinta-feira, 6, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), assinou uma medida provisória que destina crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e aquisição da vacina contra a Covid-19. O produto para imunização está sendo desenvolvido pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.

A transferência de tecnologia na formulação, envase e controle de qualidade da vacina será executada por um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), atrelada ao Ministério da Saúde. Assim, caso seja constatada a eficácia da vacina, o país deve fazer a produção de 100 milhões de doses.

O acordo firmado entre a Fiocruz e Astrazeneca é fruto da cooperação entre os governos brasileiro e britânico, divulgado em 27 de junho pelo Ministério da Saúde. A próxima etapa será a assinatura de um contrato de encomenda tecnológico, que deve ocorrer ainda em agosto, garantindo acesso a 100 milhões de doses do insumo da vacina. Essas serão distribuídas em 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões no decorrer do primeiro semestre de 2021. No mundo, a vacina está entre as que se encontram em estágio mais avançado, com testes clínicos em humanos.

“Assinamos esse protocolo no passado e passamos a fazer parte desse seleto grupo. A nossa contrapartida é basicamente financeira no momento, quase R$ 2 bilhões. Talvez em dezembro ou janeiro exista a possibilidade da vacina e daí esse problema estará vencido poucas semanas depois”, destacou Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Caso seja apresentada a eficácia da vacina e o cronograma estimado pelo governo seja cumprido, a projeção é que seja feita uma campanha nacional de vacinação contra o novo coronavírus no início de 2021. A princípio serão vacinados os públicos prioritários, abrangendo idosos, profissionais da área da saúde e pessoas com doenças preexistentes.

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