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Economia

S&P Global projeta PIB do Brasil crescendo 3,4% em 2021

Para os próximos anos, a projeção é de 2,5% em 2022, 2,4% em 2023 e 2,3% em 2024

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O PIB do Brasil deve ter aumento de 3,4% em 2021, disse a S&P Global em teleconferência na terça-feira (13).

Para os próximos anos, a projeção da agência de rating para o PIB brasileiro é de 2,5% em 2022, 2,4% em 2023 e 2,3% em 2024.

Na conferência, que tinha como foco a América Latina, a S&P divulgou que elvou sua projeção de PIB para a região para 4,9%, de 4,1%, com base na performance melhor do que a esperada em 2020 e na melhora nas perspectivas globais, graças ao progresso na vacinação e aos efeitos positivos das medidas de estímulo dos EUA.

“Apesar da recuperação, prevemos que a região estará entre as mais lentas nos mercados emergentes a se recuperar da crise da Covid-19 por causa de fraquezas econômicas estruturais presentes antes da pandemia”, apontou a companhia. Nesse sentido, a expectativa é que a economia da região retorne a seus níveis pré-pandêmicos em meados de 2022.

S&P Global crava PIB do Brasil crescendo 3,4% em 2021

Trabalhador em indústria siderúrgica em Ipatinga (MG)

PIB

Para a economia global, a agência projeta crescimento de 5,5%, 50 pontos base acima de sua previsão anterior. Os principais fatores que podem influenciar essa projeção e, sobretudo, causar uma recuperação desigual entre os países são as campanhas de vacinação, as restrições à mobilidade e a recuperação dos diferentes setores.

A condição do crédito global, por sua vez, tem como principais riscos a solvência corporativa, as novas altas nas dívidas dos governos e, como de costume, a Covid-19, diz a S&P.

ESG

Outro ponto abordado pelos analistas durante o evento foi o ESG, que deve ser uma tendência significativa daqui para frente. “Continuamos a ver muitas oportunidades e esperamos que o crescimento do mercado seja relevante ainda no curto prazo”, afirmou Marcus Fernandes, diretor da área de finanças estruturadas da instituição.

Martha de Sá, sócia da securitizadora Vert e convidada a participar do evento, acredita que o Brasil pode ser um player muito importante na tendência. “Vemos uma grande oportunidade e eu acho que o Brasil pode ser um líder se os três pilares forem abordados corretamente”, disse, referindo-se a sustentabilidade, social e governança, fatores que compõem o ESG.

Nesse caminho, Sá aponta que ainda é necessário que as empresas entendam melhor como agir e, principalmente, como aplicar métricas para monitorar ações nesta frente.

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