Veja como investir no exterior sem sair do Brasil

O sonho de todo investidor é montar uma carteira de investimentos rentável e com ativos diversificados. Isso significa planejar estratégias de investimento com aplicações que se complementem.

Todo esse processo costuma ser feito a partir de ativos brasileiros, como os títulos e ações da nossa Bolsa de Valores (B3). Mas, é possível variar sua carteira de diversas maneiras, utilizando principalmente o dólar. Parece complicado, não é mesmo? No entanto, existem diversos ativos que são acessíveis, simples e não necessitam de uma conta no exterior.

Os Exchange-Traded Funds (ETFs) são fundos negociados na própria bolsa de valores. Apesar do nome, são diferentes dos fundos tradicionais, uma vez que apresentam maior liquidez e baixa taxa de administração. Na Bolsa brasileira, há dois ETFs nos quais é possível expor o capital ao dólar e à Bolsa norte-americana: o IVVB11 e o SPXI11. Nesses dois ativos o dinheiro investido segue o dólar, além de acompanhar o S&P500, principal índice das ações dos Estados Unidos.

Para se tornar um investidor deste fundo, basta acessar a plataforma da sua corretora e enviar a ordem de compra, da mesma forma que na Bolsa brasileira. A transação é feita em reais e os ativos ficam dentro da sua carteira de investimentos.

Já para quem quer aproveitar as variações da cotação do dólar, os fundos cambiais são uma alternativa a ser considerada. Afinal, nesse tipo de investimento não é necessário comprar diretamente a moeda.

Existem diversos tipos de fundos cambiais, sendo que os mais comuns investem em euro ou dólar. A rentabilidade deles vai ser de acordo com a variação de preço da moeda estrangeira escolhida. Entretanto, a desvantagem fica por conta da taxa administrativa cobrada, que normalmente é de 1% ao ano sobre o valor investido.

Para fazer aplicações no fundo cambial, é preciso confirmar com a corretora de investimentos para saber quais estão disponíveis.

Por fim, os minicontratos de dólar funcionam a partir de especulações da moeda norte-americana. Ao utilizá-los, é possível lucrar tanto com a valorização, quanto com a desvalorização do dólar.

Sua premissa é utilizar análise gráfica para prever o preço futuro da moeda e, com isso, apostar em sua subida ou descida. Justamente pela sua natureza, os minicontratos de dólar futuro são arriscados e demandam tempo e conhecimento do investidor. Porém, é uma maneira de deixar a carteira mais segura e com boa rentabilidade a longo prazo.