Agronegócio
Preços do arroz, feijão e carne disparam impulsionados por condições climáticas
Estiagens e geadas tiveram efeito na inflação dos itens da cesta, que apresentou variação média de 22,57%
Pagar pelo prato feito do brasileiro está saindo “salgado”! Além da carne, que registrou aumento de 32% nos últimos doze meses, o preço do arroz e do feijão também aumentaram, de acordo com um levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). A mistura popular subiu quase o triplo da inflação em um ano.
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O arroz aumentou 37%, em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Já o feijão preto avançou 18,46%, no mesmo período. O frango inteiro, uma alternativa à carne vermelha, também teve alta de 22,57% no período. No geral, a cesta do prato feito apresenta variação média de 22,57%.
Segundo o pesquisador do FGV IBRE, Matheus Peçanha, a demanda por alimentos durante a pandemia de Covid-19, o estímulo às exportações e a redução da oferta interna tiveram influência nisso. “O câmbio desfavorável leva ao crescimento das exportações, sobretudo dos cereais, como o arroz e o feijão e das carnes, favorecendo a redução da oferta interna e pressionando os preços”, explica
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Ainda de acordo com o pesquisador, as condições climáticas adversas também tiveram efeito na inflação dos itens. A seca e as geadas registradas nos últimos meses em várias regiões do país, influenciaram na produção e cultivo dos produtos. As hortaliças e legumes, por exemplo, sofreram reajustes. A alface registrou um acumulado de quase 9,74%, e o tomate, de 37%.
A estiagem também impactou o preço das carnes, já que fez reduzir as pastagens do gado e encarecer a matéria-prima utilizada na produção de reação animal, como o milho e a soja.
Veja abaixo os itens que mais dispararam nos últimos meses:
- Arroz: 37,5%
- Feijão carioca: -5,44%
- Feijão preto : 18,46%
- Alface : 9,74%
- Batata inglesa: -19,33%
- Cebola: -39,82%
- Tomate: 37,24%
- Frango inteiro: 22,73%
- Ovos: 13,5%
- Carnes bovinas: 32,69%

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