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Agronegócio

Mapa monitora doença da “urina preta”

Ao menos quatro Estados brasileiros registraram casos da Síndrome de Haff

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Novos casos da doença de Haff, conhecida como “urina preta”, foram registrados este ano no Brasil. E por isso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que as notificações estão sendo investigadas pela pasta. Equipes de epidemiologia do Ministério da Saúde em cooperação com os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA/RS) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) estão acompanhando os casos.

Ao menos quatro estados brasileiros têm registros de casos da Síndrome de Haff. No Amazonas, foram 61 casos registrados até o momento. 13 foram notificados na Bahia, 9 no Ceará e 6 no Pará. Na cidade de Itacoatiara (AM), uma mulher de 51 anos morreu em decorrência da doença.

O Mapa orienta que a população fique atenta na hora de comprar peixes, mariscos e crustáceos. Os pescados devem conter o selo dos órgãos de inspeção oficial, que sinalizam a segurança do item e permitem rastrear a origem do produto. Segundo a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Ana Lúcia Viana, é necessário ter atenção. “É muito importante que a população esteja atenta aos informes, evitando assim informações especulativas que venham a ocasionar confusão a respeito do tema”, afirma.

A doença

A Síndrome de Haff não tem causa definida e causa a ruptura de fibras musculares, promovendo apresentando rigidez, dores musculares e alterações enzimáticas no corpo. O sintomas são rápidos e podem se manifestar até 24 horas após o consumo de pescados contaminados. A doença pode levar à morte.

No Brasil, foram registrados casos da doença em 2008 e 2016 em espécies de água doce, como o tambaqui, pirapitinga e pacu, e também de água salgada como arabaiana e badejo.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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