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Conheça 5 investimentos que rendem mais que a poupança

Com a taxa básica de juros em 2% ao ano, rentabilidade da poupança deixou de ser atrativa e deu lugar a outros investimentos.

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Com a Selic em 2% ao ano, a poupança está rendendo cerca de 1,4% considerando o mesmo período. Por conta dessa rentabilidade tão baixa, os investidores precisaram recorrer a outros tipos de investimentos. No entanto, nem todo mundo conhece essas opções em detalhes. Confira cinco investimentos com maior rendimento que a poupança.

Tesouro Selic
Antes de pensar em ganhar mais, é necessário pensar em não perder. Logo, o ideal é pensar em uma reserva de emergência – montante que compreende de três a seis vezes os gastos mensais de cada pessoa.

O Tesouro Selic acompanha os rendimentos integrais da Selic. O produto, porém, conta com a taxa de Imposto de Renda, que varia de 22,5% a 15%, dependendo do tempo aplicado.

Virginia Prestes, professora de finanças da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), afirma que “você precisa ter muita segurança e muita liquidez [são fáceis de vender]. Um Tesouro Selic é uma ótima opção: acompanha a Selic, apresenta muita liquidez e também é muito seguro, pois são títulos do governo”.

CDB ou LCI
Outra alternativa para fugir da poupança é optar por títulos oferecidos por bancos sem liquidez. Nesse sentido, há produtos como o Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

Além desses, as debêntures são uma boa possibilidade no segmento de renda fixa. No entanto, é necessário priorizar boas empresas, já que geralmente não há garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para investimentos a longo prazo.

Fundos Imobiliários
Os fundos imobiliários (FIIs) oferecem menos riscos do que as ações. Os FIIs são fundos que investem em imóveis, e, assim, aliam mais liquidez do que um imóvel físico com pagamento de dividendo mensais, como se fosse um aluguel.

“Se a pessoa tiver perfil disposto a correr um pouco de risco, nessa opção ela irá obter renda passiva, sem imposto”, afirma Virginia Prestes. Os FIIs são investimentos de renda variável, ou seja, possuem riscos e oscilações nos preços.

Bolsa administrada por especialistas
Também no setor de renda variável, a Bolsa de Valores pode ser um bom investimento. Virginia Prestes, porém, alerta que o melhor a ser feito é optar por fundos de ações. “O ideal é destinar um percentual menor da carteira e buscar uma possibilidade de ganhar mais no longo prazo. Sempre tem que pensar de 18 meses para cima”.

Outra alternativa são os Exchange Traded Funds (ETFs), fundos negociados na Bolsa de Valores. “Uma forma interessante para estabelecermos objetivos na Bolsa é aquele passo onde você vai atuar da forma mais diversificada possível, acreditando na economia como um todo. Diversificação diminui risco, e o produto inicial para isso é o ETF”, disse Giácomo Diniz, professor de finanças do Ibmec SP.

Bolsa por decisão própria
Essa é uma opção que oferece grandes riscos, afinal, lidar com o mercado de renda variável por conta própria pode resultar em perda de dinheiro. Por isso, Giácomo Diniz recomenda cautela.

Para investir nesse mercado, é necessário conhecer bem o funcionamento da Bolsa, além de entender sobre as empresas nas quais deseja investir.

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