Tecnologia
Novo implante pode fazer paraplégicos voltarem a andar
Tem interesse em conhecer o novo implante que poderá devolver a mobilidade de pessoas paraplégicas? Confira:
Pessoas paraplégicas são aquelas que por determinada razão teve sua coluna lesionada e perdeu os movimentos da perna. Contudo, com um novo implante, é possível que essas pessoas tenham a oportunidade de recuperar sua mobilidade e ter maior independência.
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Sobre o implante
De acordo com o estudo clínico feito pela Nature Medicine, o novo implante espinhal criado para pessoas paraplégicas funciona controlando os músculos das pernas desses indivíduos. A partir disso, possibilita que eles voltem a caminhar, mesmo que ainda precisem de alguma assistência.
O desenvolvimento desse dispositivo demorou anos de estudo. Com isso, foram descobertos os feixes específicos de fibras nervosas da coluna que possibilitam a movimentação.
No desenvolvimento do implante, 27 pessoas foram examinadas para que se criasse um modelo virtual da coluna vertebral. Logo, os pesquisadores realizaram diferentes exames em variados locais e tamanhos para identificar quais feixes seriam estimulados. Diante disso, um implante foi projetado com 16 eletrodos individuais que controlariam os feixes de fibras nervosas identificados.
A partir disso, 3 pessoas paraplégicas foram examinadas. Isso foi feito através do uso da ressonância magnética, que permitiu monitorar a atividade neural dos pacientes enquanto suas pernas eram movimentadas. Com isso, o exame mostrou a atividade neural no feixe que energiza o músculo a partir do envio de sinais das pernas para a coluna. Identificados os feixes, foi construído um modelo de coluna para cada um dos indivíduos examinados.
O implante realmente funciona?
Os resultados têm sido positivos. Antes de ativar o implante, nenhum dos 3 indivíduos conseguia dar um passo, mas ainda no mesmo dia da ativação, todos puderam dar um passo, ainda que com alguma ajuda. Mas o mais importante é que a medida que o tempo foi passando, os movimentos foram evoluindo.
Em 3 dias foi possível caminhar com ajuda e ficar em pé sem apoio. Logo, com o passar do tempo os pacientes puderam subir escadas e ganhar mais independência. Dito isso, estuda-se a possibilidade de expandir esse estudo para todo o corpo humano e não só para as pernas.
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