Economia
BCE aceita examinar alta do euro e reconhecem seus efeitos negativos, apontam fontes
Autoridades do Banco Central Europeu concordaram em averiguar a alta do euro, acreditando que ela está totalmente de acordo com os fundamentos econômicos e com medo com qualquer sinal de uma disputa cambial com os norte-americanos, afirmaram nesta quinta-feira quatro fontes que estiveram da reunião de política monetária.
A taxa de câmbio foi amplamente discutida e será cuidadosamente monitorada, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde. A declaração que fez o euro saltar para 1,1916 dólar, com os investidores considerando as medidas do banco inesperadamente recatadas.
Segundo quatro fontes do Conselho do BCE, as autoridades reconheceram os efeitos negativos da força do euro sobre a inflação e o crescimento, mas disseram que há um consenso geral de que isso reflete com precisão uma melhor situação econômica na Europa e expectativas de uma postura de política monetária flexível do Federal Reserve.
Outros argumentos usados contra uma ação precipitada sobre a moeda foram o aumento da confiança no bloco após sua resposta conjunta à pandemia, e a incerteza antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos em novembro.
“Não somos indiferentes (à taxa de câmbio), mas não estamos preparados para iniciar uma guerra cambial por isso”, explicou uma das fontes.
Outras duas fontes falaram, depois da reunião, que vêem o patamar de 1,20 dólar como não muito distante da taxa de câmbio de equilíbrio no momento. O porta-voz do BCE se recusou a dar declarações.
As autoridades não entram em consenso a respeito das perspectivas econômicas já que, enquanto os funcionários da Alemanha, França e Holanda se mostram otimistas, os do sul da Europa estão mais pessimistas, concluiu uma das fontes, dizendo que economista-chefe do BCE, Philip Lane, estava no meio-termo.

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