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Tecnologia

A IA do Google lê sua mente para descobrir qual música você ouviu

Já imaginou uma inteligência artificial capaz de descobrir o que você está ouvindo só de analisar seu cérebro e ainda compor algo parecido? O Google criou. Veja como funciona a tecnologia inovadora.

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A inteligência artificial está atingindo níveis verdadeiramente impressionantes. Há, digamos, dois anos, você jamais diria que algo como o ChatGPT existiria, não é verdade? Agora, a novidade do Google tem tudo para te surpreender ainda mais.

Uma tecnologia capaz de criar uma música que seja do mesmo estilo, ritmo, humor e tenha os mesmos instrumentos que o que você ouviu recentemente. Parece impossível, mas não é. Pelo menos é isso que um estudo recente tentou provar.

A nova inteligência artificial estudada pelo Google em parceria com a Universidade de Osaka, chamada Brain2Music, é capaz de descobrir e criar música parecida com o que a pessoa esteve ouvindo, apenas por analisar alguns sinais do cérebro.

Essa tecnologia usa a ressonância magnética funcional para medir as ondas cerebrais dos voluntários que escutam diferentes gêneros musicais e ritmos. Com isso, a IA é capaz de reconhecer padrões de atividade cerebral associados a cada tipo de música e humor.

Pesquisadores já conseguiram reconstruir outros sons com base na atividade cerebral, como cavalos relinchando, pássaros cantando e até mesmo a fala humana. No entanto, recriar música com base nessas informações colhidas do cérebro é algo ainda muito pouco abordado.

Ainda se trata de uma pesquisa inicial da parceria do Google com a Universidade de Osaka, já que foram coletadas informações de apenas cinco participantes, que ouviram a pequenos trechos, de apenas 15 segundos, de músicas com estilo variado, como blues, country, clássica, jazz, hip-hop e pop.

O estudo foi publicado na revista científica arXiv, mas ainda não passou pela revisão de pares. No entanto, essa é uma inovação incrível, capaz de ter diversas aplicações no futuro, como ajudar pessoas com dificuldade de comunicação, criação de novas expressões artísticas e de entretenimento, e entender melhor como o cérebro processa a música.

Caso tenha se interessado pelo assunto, o artigo original, publicado no dia 20 de julho, pode ser lido na íntegra (em inglês) clicando aqui.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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