Finanças
A lei permite cobrar taxa da maquininha do cliente? Conheça as regras
Legislação permite a cobrança de taxas de maquininha; veja estratégias para equilibrar finanças e satisfação dos seus clientes.
Cada vez mais, empresas estão enfrentando o dilema de repassar ou não as taxas da maquininha de cartão para seus clientes. Com a crescente utilização de cartões como forma de pagamento, entender as nuances legais e estratégicas dessa prática tornou-se essencial.
Desde 26 de junho de 2017, com a promulgação da Lei nº 13.455, cobrar taxas de clientes em pagamentos com cartão tornou-se uma prática legal no Brasil. No entanto, a legislação exige que os consumidores sejam claramente informados sobre possíveis variações de preço conforme o método de pagamento.
Diante desse cenário, empresários precisam ponderar se repassar esses custos é a melhor escolha financeira, considerando o impacto nas vendas e a reação dos consumidores.
A seguir, abordaremos mais detalhes sobre a prática e alternativas para quem busca manter o equilíbrio entre custos e satisfação do consumidor.
A legalidade da cobrança de taxas da maquininha
De acordo com a referida lei, é permitido aos comerciantes repassarem as taxas de transação das maquininhas aos clientes, seja em compras no débito ou crédito, inclusive parceladas. Contudo, é fundamental que essa informação seja transparente e visível ao consumidor.
Por isso, é necessário estipular um processo transparente ao implementar a cobrança. Para manter a confiança e a transparência, é necessário informar claramente aos clientes, por meio de banners ou displays, sobre a variação de preços conforme o método de pagamento escolhido.
Quando a cobrança é justificável
Em muitas situações, o empreendedor não tem como fugir da cobrança. Alguns exemplos são:
- Redução significativa da margem de lucro devido às taxas.
- Prazos longos de recebimento atrapalhando o controle financeiro.
- Alta frequência de pagamentos com cartão e parcelamentos.
- Consumidores familiarizados com variação de preços conforme o pagamento.
- Índice de satisfação elevado que não seria afetado pela cobrança.
Viabilidade de cobrar taxas
Antes de decidir pela cobrança, é crucial que o empresário avalie se as taxas estão prejudicando sua margem de lucro ou fluxo de caixa. Além disso, deve-se considerar o potencial descontentamento dos consumidores, que podem preferir lojas sem este adicional de custo.
Para aqueles que temem perder clientes, soluções como o Pix, que não incide taxas ou possui tarifas menores, podem ser viáveis. Oferecer descontos para pagamentos à vista ou criar um crediário próprio são outras opções a se considerar.
Compreender as nuances legais e estratégicas da cobrança de taxas de maquininha pode ajudar empresas a tomar decisões informadas, garantindo uma gestão financeira equilibrada sem comprometer a satisfação do cliente.

-
Tecnologia23 horas atrás
Especialista em cibersegurança revela as 8 iscas de golpe que mais ‘pescam’ vítimas
-
Política2 dias atrás
Mudança no Código Civil pode autorizar condomínio a proibir Airbnb
-
Tecnologia2 dias atrás
Starlink Mini no Brasil: quanto custa a antena portátil e para quem vale a pena?
-
Investimentos1 dia atrás
Como fica a tributação dos CDBs após mudanças anunciadas pelo governo?
-
Economia1 dia atrás
Congresso revoga aumento do IOF e restaura alíquotas anteriores; veja como fica
-
Finanças4 horas atrás
Por que é importante ter dinheiro em espécie mesmo em tempos de pagamentos digitais?
-
Economia11 horas atrás
Sábado conta como dia útil? Veja como isso muda no comércio, bancos e CLT
-
Empresas1 dia atrás
Em breve, brasileiros poderão escolher seu fornecedor de energia elétrica