Saúde
A verdade sobre o refrigerante zero: bom ou mau para a saúde e dieta?
Embora o refrigerante zero possa parecer uma alternativa atraente para quem quer perder peso, é fundamental avaliar os impactos a longo prazo.
O debate sobre se o refrigerante zero é amigo ou inimigo de nossa dieta não é novidade. Muitas pessoas recorrem a ele para tentar cortar calorias e, assim, perder peso. Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o aspartame, um adoçante artificial comum em bebidas zero ou diet, na lista dos possíveis cancerígenos para humanos, o que acendeu o sinal amarelo sobre o consumo dessas bebidas.
O dilema do refrigerante zero na dieta
Algumas pessoas, inclusive profissionais da saúde e influenciadores digitais que falam sobre dietas, defendem o consumo do refrigerante zero como uma forma de satisfazer a vontade de tomar refrigerante sem prejudicar a contagem de calorias. No entanto, a longo prazo, a escolha pode não ser tão saudável quanto parece.
Especialistas alertam que, apesar de não adicionar calorias diretamente à dieta, o refrigerante zero pode ter efeitos negativos na saúde e no sucesso do emagrecimento. A preocupação é que, embora ajude temporariamente a evitar calorias extras, seu uso regular pode levar a comportamentos não saudáveis.
Influência psicológica e desejo por açúcar
Pesquisas indicam que o consumo de bebidas diet pode influenciar o comportamento alimentar, aumentando a necessidade de consumir mais calorias posteriormente. Isso acontece porque o corpo, esperando uma dose de energia que não chega, acaba por aumentar o desejo por alimentos mais calóricos.
Além disso, o refrigerante zero, sendo altamente palatável, pode incentivar o consumo de outros alimentos com alto teor de palatabilidade. Essa associação frequentemente leva a escolhas alimentares menos saudáveis, como o consumo de refrigerante zero com fast-food, em vez de opções mais nutritivas.
O caso do aspartame
O aspartame foi recentemente classificado pela OMS como um potencial cancerígeno, o que suscitou preocupações. No entanto, especialistas afirmam que o risco de câncer só se torna significativo com o consumo extremamente alto de refrigerante zero – algo como 14 latas por dia para uma pessoa de 70 kg.
O veredicto: moderar é a chave
Ainda que não seja preciso cortar completamente o refrigerante zero da dieta, especialistas concordam que o melhor para a saúde é minimizar o consumo de alimentos processados, incluindo bebidas com adoçantes artificiais. Uma dieta saudável enfatiza alimentos menos processados e, naturalmente, reduz a dependência de produtos como o refrigerante zero.
Assim, embora o refrigerante zero possa parecer uma alternativa atraente para quem quer perder peso sem abrir mão de certos prazeres, é fundamental avaliar os possíveis impactos a longo prazo.

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