Saúde
Adeus, adoçante? OMS repensa sua eficácia no emagrecimento
Perder peso é o sonho de muita gente, mas tal processo raramente é fácil e exige muitos sacrifícios da pessoa interessada. Afinal, não adianta somente fazer exercícios sem mudar os hábitos alimentares. Para isso, existem alguns produtos que alegam poder auxiliar durante esse período de transição.
Um dos mais conhecidos e utilizados ao redor do mundo é o adoçante. Porém, hoje temos péssimas notícias para quem não dispensa o item na sua dieta. De acordo com um comunicado da OMS (Organização Mundial da Saúde), o produto não possui eficácia real.
É isso mesmo que você leu: o órgão médico mais importante do mundo afirmou que os adoçantes não são realmente funcionais para a perda de peso. Mas, calma, antes de sair jogando os produtos que você comprou no lixo, entenda melhor o caso.
Afinal, por que os adoçantes não funcionam?
Segundo as novas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o famoso produto sem açúcar não traz nenhum benefício de longo prazo para diminuir a gordura corporal em adultos e crianças. Tal orientação é aplicável para todos, com exceção para as pessoas que sofrem de diabetes preexistente.
O mais preocupante do comunicado é que os estudos realizados ainda demonstram que, além de não haver vantagens ou benefícios, o produto pode causar alguns efeitos prejudiciais no organismo, como doenças do coração e a possibilidade de desenvolver diabetes do tipo 2.
Assim, entre as substâncias citadas no comunicado da OMS estão o neotame, aspartame, advantame, sucralose, ciclamatos, sacarina, stevia e seus derivados. Ou seja, nenhum dos nomes citados é recomendado para o consumo humano.
Entretanto, a instituição faz questão de salientar que a sua recomendação não está pondo em xeque a qualidade dos itens, apenas maneiras de garantir que hajam práticas alimentares mais saudáveis por parte da população mundial.
Francesco Branca, diretor do departamento de nutrição e segurança alimentar da OMS, explica:
“O que esta diretriz diz é que se estamos buscando redução da obesidade, controle de peso ou risco de doenças não transmissíveis. Infelizmente, isso é algo que a ciência não conseguiu demonstrar. Eles apenas não vão produzir os efeitos positivos para a saúde que algumas pessoas podem estar procurando.”
E para chegar até essa conclusão, foram realizados 280 testes no total, entre estudos observacionais e ensaios clínicos. Todos eles foram incluídos na documentação divulgada pelo órgão. Segundo o levantamento, por meio de estudos randomizados, descobriu-se que o adoçante tem pouco impacto na redução de peso corporal.

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