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Tecnologia

Afinal, o que levou a Nokia ao fracasso?

Nokia dominou os celulares nos anos 90, mas perdeu espaço para smartphones ao não inovar. Reinventou-se com 5G.

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Nos anos 90, a Nokia dominava o mercado de telefonia móvel com modelos icônicos como o Nokia 1011 e o Nokia 3210. Esses aparelhos transformaram a comunicação ao introduzir mensagens de texto e jogos inovadores. A combinação de design, durabilidade e inovação garantiu sua popularidade.

No entanto, o cenário mudou com a chegada dos smartphones. Rivais como Apple e BlackBerry rapidamente se adaptaram às novas tendências.

Enquanto a Nokia focava no hardware, essas empresas apostaram em experiências de usuário mais intuitivas e aplicações sofisticadas.

Diante disso, a consultoria Evalue apontou a falta de inovação da Nokia como fator crucial para sua queda.

Mesmo liderando por anos, a empresa finlandesa não acompanhou a demanda por dispositivos mais inteligentes e conectados, perdendo assim sua posição no mercado.

Empresa líder de mercado não se adapta e sofre com a concorrência – Imagem: Nidnids/Shutterstock

Queda e ascensão da Nokia

A Nokia, gigante finlandesa, dominou o mercado de celulares por décadas com seus modelos robustos e inovadores. Pioneira em tecnologias como GSM e câmeras integradas, a empresa alcançou seu ápice no final dos anos 90 e início dos 2000.

No entanto, a Nokia não conseguiu acompanhar a rápida evolução dos smartphones e perdeu terreno para concorrentes, como Apple e Samsung, que adotaram sistemas operacionais mais intuitivos e aplicativos variados.

A insistência da Nokia em seu próprio sistema operacional, Symbian, e a posterior parceria com a Microsoft, utilizando o Windows Phone, não foi suficiente para reverter a situação.

A empresa, que já foi sinônimo de celular, viu sua participação no mercado despencar drasticamente, culminando na venda de sua divisão de dispositivos móveis para a Microsoft em 2014.

Resposta da empresa à nova concorrência

Tentando se recuperar, a Nokia inicialmente investiu em seu sistema operacional próprio, o Symbian. Contudo, este não foi páreo para o crescimento do iOS e Android.

Posteriormente, a Nokia firmou uma parceria com a Microsoft para desenvolver um novo sistema, mas a aliança não trouxe os resultados esperados.

Após anos de dificuldades financeiras, em 2013, a Microsoft adquiriu a divisão de dispositivos móveis da Nokia. A operação não deu os frutos desejados, e, em 2015, a Microsoft decidiu vender a divisão.

Nova era da Nokia

Atualmente, a Nokia se reestruturou como líder em tecnologias de telecomunicações, focando em redes 5G e soluções de conectividade. Embora não fabrique mais celulares, sua marca continua viva por meio da HMD Global, que lança novos dispositivos sob o nome Nokia.

A saga da Nokia ilustra como a falta de adaptação pode custar caro a uma empresa. Contudo, também ensina que a reinvenção é possível. A importância da inovação e da agilidade em antecipar tendências são lições valiosas para qualquer empresa no mercado atual.

Jornalista, apaixonada por escrita desde pequena me encontrei no universo da comunicação digital. Já escrevi sobre diversos assuntos e minha missão é levar informação e conhecimento de forma simples e objetiva para o leitor, seja ele quem for!

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