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Economia

Além da bandeira de cartões, Visa deseja ser conhecida como empresa de tecnologia

Pix é o novo sistema de pagamentos e transferências instantâneas do Banco Central do Brasil.

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A Visa está comercializando soluções de prevenção de fraudes e autenticação de transações para instituições participantes do Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (BC). A iniciativa pertence ao plano global, com o intuito de ser conhecida como empresa de tecnologia, e não somente bandeira de cartões, ressalta o CEO da Visa Brasil, Fernando Teles. 

“Nossa meta é de que os serviços de tecnologia representem dois dígitos das nossas receitas”, afirmou o executivo à Reuters.

A tática deve abranger a oferta no Brasil de serviços de empresas adquiridas pela Visa nos últimos anos, em várias regiões do mundo. Um exemplo é a startup de transferências digitais Plaid, comprada em janeiro deste ano, e a EarthPort, de remessas internacionais, em 2019. No cenário nacional, a Visa já tinha feito um investimento na Conductor, no setor de pagamento digital.

Companhias mundiais de pagamento estão trabalhando para se manterem fortes em meio ao cenário. Especialmente quando as transações financeiras com cartões de débito e crédito aumentam a concorrência, com a diversidade de meios para pagamento digital.

A Visa já expande seu serviço para o mercado de pagamentos instantâneos na Índia, Reino Unido e Rússia. Em paralelo, há pouco tempo, a empresa passou a oferecer soluções para pagamentos em ambientes fechados, com base em blockchain, e a processar operações realizadas por bandeiras menores de cartões, nos Estados Unidos. “No longo prazo, esses serviços responderão por uma parcela significativa das receitas da Visa”, destacou Teles. 

Além do Pix, as bandeiras Visa e Mastercard fazem parte, também, da modalidade de pagamentos por WhatsApp, autorizada pelo BC somente em etapa de testes.

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