Alliança (AALR3) reporta prejuízo ajustado de R$ 32,2 mi no 1T23

A Alliança (AALR3) reportou prejuízo ajustado de R$ 32,2 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), alta de 205,2% frente o prejuízo registrado em igual etapa de 2022.

De acordo com o balanço corporativo, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 63,2 milhões no período, alta de 23,6% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Como justificativa, disse que o aumento do Ebitda está diretamente relacionado:

• ao aumento da receita líquida e;
• à maior diluição das despesas gerais, sendo ambos oriundos das alavancas implementadas pela atual gestão, mesmo considerando o impacto das despesas com pessoal no período.

Também traz que a margem Ebitda ajustada atingiu 21,9% no período, alta de 3,3 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

Alliança (AALR3): 1T23

O balanço aponta que a receita líquida, excluindo receita de construção, somou R$ 289,2 milhões no período, alta de 5,1% na comparação com igual etapa de 2022.

Já o lucro bruto atingiu a cifra de R$ 99,4 milhões no período, alta de 15,3% na comparação com igual etapa de 2022, e a margem bruta foi de 34,3% no 1T23, alta de 3 p.p. frente a margem do 1T22.

Em nota, justificou que esse resultado se deu pela combinação de aumento de receitas com eficiência operacional e de custos, mesmo considerando o impacto de reclassificação de determinados custos.

Relatório

Conforme o relatório, as despesas gerais e administrativas subiram 2,3% no 1T23 vs. 1T22, e o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 50,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 46,4% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Também traz que em 31 de março de 2023 a dívida líquida da companhia era de R$ 885,7 milhões, um crescimento de 20,2% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 4,5 vezes em março/23, elevação de 1,4 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.