Automobilística
Alta na taxa de juros aumenta vantagem em consórcio de carros
Para chegar à melhor alternativa, é preciso comparar os juros que correm mensalmente no financiamento e a taxa de administração do consórcio a partir do momento em que for contemplado.
De acordo com o Banco Central, o financiamento de um carro chegou a atingir 27,4% da taxa de juros e está impulsionando uma grande vantagem para o consórcio, que também é uma opção para quem não consegue pagar à vista o valor do veículo. Como esse assunto não esteve tanto em alta nos últimos anos, iremos explicar como funciona. Confira!
Dados fornecidos pela B3, que foram analisados desde o mês passado, apontaram que 4 milhões de veículos foram financiados, variando entre veículos novos e usados, tanto para automóveis leves quanto para pesados e até motos.
Os dados revelaram uma queda de 9,7% se comparado ao ano de 2021, e a porcentagem diminuída significa cerca de 432 mil automóveis. Também foi identificado que a porcentagem de consórcio cresceu em 19,9%, somando um total de 62 mil automóveis até o mês passado.
Um exemplo concedido por entrevista do UOL sobre a experiência de Maria Paganini revela que o interesse das pessoas pelo consórcio pode estar crescendo.
“Com certeza o consórcio é muito mais vantajoso. A única vantagem do financiamento, ao meu ver, é que ele traz o bem rápido. Mas você paga duas vezes o valor do carro. No consórcio, você pode ser contemplado por sorteio ou através de um lance, podendo ser sorteado no início ou no fim. Então, se você não tiver pressa, é uma forma muito boa de adquirir um bem”, argumentou Paganini ao site.
A principal vantagem do consórcio se concentra no custo de crédito oferecido. A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) aponta que a taxa de administração cobrada é de 14,8% para veículos leves, chegando a 14,6% para os veículos pesados e 17,3% para motos. O financiamento, atualmente, tem a taxa em 27,4% anual. Isso significa que, se o veículo do consórcio custar R$ 100 mil, o comprador do veículo pelo consórcio vai pagar cerca de R$ 114.800 ao final do contrato.
Como funciona o consórcio
Em entrevista concedida ao UOL, Alexandre Caliman Gomes, diretor e sócio-fundador da Consorciei, comparou os consórcios disponíveis e apontou que a modalidade não possui juros por não haver uma instituição para autorizar o crédito da compra e explicou que o consórcio pode ser entendido como um autofinanciamento.
“Trata-se de uma ferramenta de autofinanciamento que resolve um problema de abrangência global, que é a dificuldade de as pessoas pouparem consistentemente para atingir algum objetivo”, explicou Alexandre.
“O melhor cenário é o seguinte: você tem um carro que pretende trocar daqui um ou dois anos. Em vez de entrar em um financiamento e pagar até duas vezes e meia o valor do veículo, você pode começar a pagar um consórcio hoje, que tem parcelas mais baratas, e, lá na frente, usar o carro que você já tem para dar um lance”, apontou o economista da ABAC, Luiz Antônio Barbagallo.

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