Mercado de Trabalho
Amor animal no trabalho: Conheça a PETernidade, a prática que oferece 'folga' por causa dos pets
Você já está familiarizado com a licença “PETernidade”? Essa nova expressão que está chegando combina as palavras “pet” e “paternidade” para descrever um benefício oferecido por empresas ao redor do mundo, que também está sendo adotado por algumas empresas brasileiras.
É isso mesmo que você leu. Essas empresas estão concedendo aos seus funcionários até dois dias de folga caso eles adotem um novo animal de estimação. Vamos explicar todo o contexto da licença “Peternidade” para você entender melhor como esses casos estão sendo adaptados:
Afinal, o que é a licença PETernidade?
Esses dias de dispensa do expediente são reservados especialmente para que os novos tutores tenham mais tempo para se adaptar ao novo membro da família animal. O objetivo é amenizar os potenciais impactos negativos que podem surgir durante esse processo.
Em uma entrevista ao portal Terra, Karolen Gualda Beber, advogada trabalhista do escritório Natal & Manssur Advogados, explicou que cada empresa que adota essa modalidade de descanso estabelece suas próprias regras para a concessão desse benefício.
Normalmente, as organizações solicitam documentos que comprovem a adoção de um gato ou cachorro, como um certificado emitido por ONGs, por exemplo. Com base nessas informações, o funcionário pode solicitar o benefício à empresa, desde que ela o ofereça.
A advogada também esclarece que a ideia não é descontar esses dias do salário do funcionário, mas sim incentivar uma adoção responsável. Vale ressaltar que cada empresa possui seu próprio regulamento. No Brasil, empresas como a Petland, em São Paulo, oferecem o benefício da PETernidade, válido para adoção, compra ou presente de um animal.
Desde 2018, a fabricante de rações Royal Canin oferece um “bônus”, que inclui oito horas de descanso a serem distribuídas ao longo do ano, além de descontos em rações.
Outro aspecto interessante dessa iniciativa é a “Licença para Casos de Falecimento”, que também concede folga. Não apenas empresas do setor pet, mas também de outras áreas, estão seguindo essa tendência.
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