Saúde
Após falência, empresa impõe: 'remova seu implante cerebral
Sim, o título não é nenhum click bait, a situação realmente aconteceu, por mais absurdo que isso possa parecer. De acordo com um relatório divulgado pela revista científica Brain Simulation no começo de maio, uma paciente precisou ter seu implante cerebral retirado depois que a empresa responsável pelo aparelho faliu!
A mulher se chama Rita Leggett e possui um diagnóstico de epilepsia crônica grave, descoberta quando ela tinha apenas 3 anos. Desde então, a paciente tentou diversos tipos de tratamentos ao longo dos anos, mas nenhum surtiu o efeito desejado.
Assim, quando já estava com 40 anos, um dispositivo chamado “Neurovista” foi implantado em seu cérebro e somente aí ela viu a sua saúde começar a dar alguns claros sinais de significável melhora.
Os autores da matéria, que foi veiculada pela referida revista, disseram que Rita passou de 3 convulsões ao mês para nenhuma, justamente graças ao uso do aparelho. A tecnologia não apenas controlou as suas crises convulsórias, mas também impactou positivamente no seu psicológico.
O que houve com a paciente após a retirada?
Infelizmente, o estudo precisou sofrer uma brusca interrupção por conta de problemas financeiros e isso exigiu que o implante tivesse que ser simplesmente removido, mesmo sob os protestos da parte mais interessada.
Ao ser comunicada sobre isso, a mulher ainda tentou recorrer para manter o item consigo, mas não obteve sucesso. Depois da cirurgia de remoção, foi revelado que a paciente sofreu graves danos psicológicos.
Agora, Rita se vê incapaz de executar simples tarefas cotidianas, como dirigir, caminhar pela rua e até mesmo socializar com outras pessoas. O caso foi relatado pela equipe e levantou várias preocupações de natureza ética sobre os direitos daqueles que se submetem a procedimentos semelhantes.
“A ordem de remoção de um implante cerebral pode ter efeitos colaterais existenciais profundos. Foi mais do que apenas um dispositivo. A empresa foi responsável pela criação de uma nova pessoa“, revelaram os pesquisadores.
Por sua vez, uma debilitada e assustada Rita, contou que nunca se sentiu tão segura quanto no tempo em que possuía o implante em seu cérebro. E que, agora, deixou de ser uma pessoa feliz e não tem confiança para fazer praticamente mais nada.
O caso relatado é mais um belo exemplo de que essa tecnologia pode mudar vidas. Ainda, há relatos na Suíça de um homem com paralisia que conseguiu voltar a andar, após se submeter a um tratamento parecido.
Porém, fica no ar a questão ética, onde a lei deve criar mecanismos para proteger os pacientes, caso a situação descrita acima não acabe se repetindo, afetando uma vida humana de maneira irreversível!

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